segunda-feira, 2 de maio de 2011

Paula Ramos considera “precioso” o Manual de Intervenção do Sistema de Aprendizagem Globais e Empregabilidade



A Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social considerou hoje o Manual de Intervenção do Sistema de Aprendizagem Globais e Empregabilidade (SAGE) e o Centro de Recursos Integrados para Integração e Educação Vivencial (CIEV) como “preciosos contributos” para “nortear e servir” a actividade dos que intervêm nas problemáticas dos jovens em risco.

Falando durante a apresentação pública do SAGE, em Ponta Delgada, Paula Ramos destacou ainda a importância destes dois instrumentos como “linhas de intervenção e de acção”, que privilegiam a “transversalidade” com vista a uma maior rentabilização e optimização de respostas.

Com a criação do SAGE, o Governo pretende definir os pressupostos metodológicos da intervenção e referencial teórico, uniformizar os procedimentos, metodologias e instrumentos, agregar os instrumentos e as ferramentas de intervenção (ex. GPS), estruturar os conteúdos formativos, operacionalizar os modelos de avaliação da intervenção e aumentar a eficácia e a eficiência da intervenção e das boas práticas.

O manual, que envolveu diversos parceiros, define ainda as características dos jovens em risco, sendo que os mesmos podem apresentar um ou mais indicadores, entre os quais, consumo e tráfico de substâncias, vítimas de abuso, violência, abandono ou negligência e abandono e insucesso escolar.
Já o CIEV tem como destinatários jovens com idades compreendidas, prioritariamente, entre os 15 e os 21 anos, sinalizados por entidades públicas e privadas, em situação de extrema vulnerabilidade social, com diversos percursos, entre os quais, de delinquência e violência acentuados, práticas habituais de ilícitos penais, vivências de ruas, dependentes de álcool e substâncias psicotrópicas, tendo os mesmos já sido objecto de medidas e intervenções anteriores, mas cujo propósito reabilitador e de inclusão social ainda não foi alcançado através de programas institucionais existentes.
Referindo-se aos Centros de Desenvolvimento e Inclusão Juvenil (CDIJ), Paula Ramos disse ainda que em 2010, os dez CDIJ existentes nos Açores, deram resposta a 497 jovens em riscos, dos quais 299 são do sexo masculino, sendo que a maioria dos jovens tem idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idade.
Os CDIJ são centros especializados destinados a jovens com idades compreendidas, prioritariamente, entre os 15 e os 18 anos, em situação de elevado risco social, com registos problemáticos de abandono familiar, escolar, não habilitados profissionalmente, que podem revelar condutas aditivas e, ainda, jovens que se encontram em situações de pré-deliquência e práticas criminais sujeitas a medidas de promoção e protecção e ou tutelares educativas.



GaCS/SM

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