O Governo dos Açores vai alargar o Ensino Secundário à ilha do Corvo a partir do próximo ano lectivo, anunciou esta manhã o Secretário Regional da Economia, Vasco Cordeiro, que se encontra de visita a esta ilha do Grupo Ocidental.
Segundo o governante a decisão de proceder a este alargamento “foi já tomada” e será concretizada “sobretudo através de um melhor aproveitamento do corpo docente existente no Corvo”. Para Vasco Cordeiro, trata-se de uma medida “ que vai permitir que esta ilha fique dotada das melhores condições para responder e garantir o acesso à Educação por parte dos jovens que aqui residem”. O alargamento do Ensino Secundário à ilha, garante igualmente, referiu, “que os jovens possam efetuar o seu percurso escolar de forma mais integrada no meio familiar e social em que nasceram e cresceram”.
Para Vasco Cordeiro, esta decisão, “reflete também o trabalho que o Governo dos Açores tem desenvolvido em todas as ilhas da Região de forma a criar nelas fatores de coesão económica e social que lhes permitam das melhores condições para responder aos desafios atuais”. “Uma estratégia”, reforçou, “que tem também em conta as especificidades de cada uma das ilhas”.
No caso do Corvo, referiu Vasco Cordeiro, “são vários os exemplos que demonstram esse cuidado do Governo, como a construção do Lar de Idosos e o trabalho que ali tem sido concretizado pela Santa Casa da Misericórdia local, ou a intervenção que está a ser concretizada no aeródromo local”.
A par destas intervenções, Vasco Cordeiro, que visitou esta manhã o Porto da Casa, destacou também a decisão tomada na última visita estatutária do executivo açoriano à ilha, de proceder a um estudo da viabilidade técnica, operacional e orçamental da ampliação do atual cais, o qual já está a decorrer. “É um trabalho com duas vertentes: uma de alargamento do parque de estacionamento das embarcações, e outra que visa a ampliação do cais”.
Este investimento, acrescentou, “visa dotar a ilha do Corvo de melhores condições para a sua integração no espaço económico da Região e de melhor capacidade nas suas acessibilidades marítimas”. Estes fatores permitirão, disse, “que o Corvo disponha de melhores condições para o funcionamento da sua economia”.
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