O Plano de Gestão da Região Hidrográfica dos Açores, que se encontra em consulta pública até 16 de julho, “traz uma visão completamente diferente sobre a gestão da água” no arquipélago.
A opinião é do Secretário Regional do Ambiente e do Mar e foi avançada hoje, na Horta, em declarações à margem de mais uma reunião Conselho Regional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável.
Segundo indicou Álamo Meneses, o documento reúne grande quantidade de informação que estava dispersa, possibilitando que o conhecimento sobre a disponibilidade e a qualidade da água seja “imediato e muito mais aprofundado”.
Ora isso é importantíssimo, argumentou o governante, pois a “fundamentação científica e técnica” constitui “um passo enorme” no sentido de podermos ter uma gestão adequada da água nos Açores.
Conforme referiu, o Plano de Gestão da Região Hidrográfica dos Açores “é uma obrigação comunitária” e visa estabelecer “um conjunto de padrões de referência para a qualidade da água e um conjunto de pistas de referência para a gestão da água ilha a ilha”.
Para o Secretário Regional do Ambiente e do Mar, com este plano, “a gestão da água ganha um novo enquadramento” no arquipélago, quer do ponto de vista dos objetivos comunitários, que ficam agora explícitos, quer também do ponto de vista da gestão.
Álamo Meneses adiantou ainda os Açores estão a “abandonar a gestão da água concelho a concelho para passar a ter uma gestão da água integrada e ilha a ilha”, justificando a opção com o facto dos aquíferos “obviamente não conhecem fronteias concelhias”.
Por isso, acrescentou o governante, vamos passar a ter uma gestão que se baseia no território de cada uma das ilhas” e na qual serão também integradas todas as matérias relativas às nascentes e à qualidade das diversas massas de água, como ribeiras, lagoas e águas balneares.
GaCS
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