O Secretário Regional da Presidência defendeu hoje, na Horta, que a RTP-Açores foi sempre, na história da Autonomia, um elemento de coesão entre os açorianos das diversas ilhas.
André Bradford, que falava no parlamento regional, numa sessão de perguntas ao Governo, disse que a RTP “é talvez o símbolo mais claro do que significa trabalhar no sentido da coesão entre os açorianos”.
Reforçando esta ideia, o governante acrescentou que o serviço público de rádio e televisão nos Açores promove a coesão e o conhecimento entre os açorianos, porque, segundo disse, “sem conhecimento, sem intercâmbio, sem interligação entre os açorianos das várias ilhas, nós não seríamos a Região que somos hoje”.
André Bradford lamentou o facto de “aqueles que mandam na RTP, que decidem o futuro da RTP, infelizmente, não têm nenhuma consciência” dessa importância.
Segundo acrescentou, o futuro da RTP-Açores parece seguir, “porque contactos oficiais com quem manda na RTP Açores deixaram de existir da parte dos responsáveis nacionais pela RTP-Açores”, o caminho da política aplicada no grupo RTP, baseada na redução de meios humanos, coartando, assim, a capacidade de produzir.
O painel de perguntas que suscitou esta resposta do Secretário Regional da Presidência incidiu sobre aspetos da política cultural da Região nas ilhas da coesão.
Nesse contexto, o governante lembrou os equipamentos culturais construídos ou em processo de construção em todas elas, bem como o apoio a atividades e associações.
Referiu, a propósito, a ampliação e requalificação das instalações do Museu da Graciosa, a construção do espaço multiusos do Corvo, as obras de conservação e reparação do Museu das Flores, no convento de São Boaventura, e a Fábrica do Boqueirão, na mesma ilha, do Museu Francisco Lacerda, que vai contar com uma instalação na antiga fábrica de conservas Marie d’Anjou, na Calheta e um polo do Museu de Santa Maria, em Vila do Porto, em fase de aquisição de edifícios de vários proprietários.
2012.04.18-SRP-RTP-A.mp3 |
GaCS
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