quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Região aposta nos rastreios oncológicos para inverter incidência do cancro


A maior incidência de alguns casos de cancro nos Açores, referida no Registo Oncológico Nacional de 2006, hoje divulgado, é uma situação conhecida na Região e levou, de resto, à implementação de diversas medidas, entre as quais rastreios oncológicos, com o objetivo de contrariar esses dados.

Os números agora conhecidos mostram que é fundamentalmente o cancro do pulmão que influencia essa prevalência, mas, tanto nos Açores como noutros pontos do país, a taxa de incidência estabilizou.

É hoje entendimento generalizado que muitas dessas situações têm a ver com costumes socialmente aceites e até incentivados em épocas passadas, como o consumo do tabaco, cujas consequências se revelam agora.

A Secretaria Regional da Saúde, perante essa realidade, incluiu no Plano Regional de Saúde um programa específico que integra medidas transversais a muitas atividades, incentivadoras de uma vigilância ativa e uma procura permanente de estilos de vida saudáveis, que são comprovadamente a melhor prevenção das doenças oncológicas.

Com o mesmo objetivo, o Centro de Oncologia dos Açores desenvolve vários programas de rastreio que têm permitido detetar a tempo muitas situações e reduzir os números, salvando muitas vidas.

Até finais de 2012 tinham sido realizadas 40 mil mamografias para deteção do cancro da mama e 17 mil citologias relacionadas com o cancro do colo do útero.

A Região Autónoma dos Açores, mais do que muitas regiões do país, tem apostado nesta luta contra o cancro, quer na prevenção quer no seu tratamento.




GaCS

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