quarta-feira, 15 de maio de 2013

Luiz Fagundes Duarte garante que o Corvo “também terá o seu museu”


O Secretário Regional da Educação, Cultura e Ciência garantiu hoje que o Corvo, à semelhança do que já acontece com as restantes ilhas dos Açores, "também terá o seu museu, mas à sua medida e de acordo com as suas circunstâncias”.

Luiz Fagundes Duarte falava na Assembleia Legislativa, durante a discussão de um projeto de Resolução apresentado pelo PPM sobre a criação do Museu do Corvo, que foi aprovado por unanimidade.

O Secretário Regional considerou, porém, que a proposta do deputado do PPM, apesar de ser aceitável, justa e exequível, “não traz novidade alguma”, uma vez que transcreve, por outras palavras, “aquilo que desde há muito tem vindo a ser afirmado pelo Governo”.

Na opinião de Luiz Fagundes Duarte, este processo “teve início efetivo com a classificação do núcleo histórico de Vila Nova do Corvo como conjunto de interesse público, o que já traz em si subjacente a ideia, consolidada, de que o Corvo já tem de facto o seu museu – a própria Vila, com as suas casas, as suas ruas, as suas pessoas, as suas vivências, as suas tradições vivas”.

Neste sentido, a Direção Regional da Cultura, em colaboração com a Câmara Municipal do Corvo e os serviços de ilha da Direção Regional do Ambiente, “têm vindo a desenvolver um trabalho que considera toda a zona classificada do Corvo como um eco-museu”.

Luiz Fagundes Duarte revelou ainda que o projeto, envolvendo a população da ilha, “pretende ser dinamizador ao nível económico e cultural, assim como transformar-se num elemento unificador da população em torno da sua identidade intrínseca”.

O estudo que vem sendo desenvolvido pela Direção Regional da Cultura e seus parceiros “aponta no sentido de transformar toda a zona classificada do Corvo num museu-vivo, que se traduzirá na reabilitação e conservação do conjunto edificado”.

Presentemente, está em preparação a definição de um circuito que pretende constituir-se “numa fonte de informação e conhecimento desde o seu início até ao final, recorrendo para tal a uma sinalética especial, a pequenos painéis e maquetas, assim como a uma aplicação para telemóveis com informação para os visitantes”, concluiu o Secretário Regional da Educação, Ciência e Cultura.



GaCS

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