segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Requalificação do porto de São Mateus tem grande impacto na actividade piscatória



O presidente do Governo dos Açores disse hoje, em São Mateus, na ilha Terceira, que a obra de requalificação realizada pelo executivo no porto daquela freguesia, num valor superior a nove milhões de euros, tem grande impacto na actividade piscatória.

“O reforço e o prolongamento do molhe, a construção de um contra-molhe e de um espigão de 25 metros, a instalação de estruturas marítimas, que trouxeram excelentes condições de tranquilidade no interior da marina” são factores decisivos para a melhoria significativa das condições de movimentação de embarcações e outras actividades relacionadas com a pesca, enumerou Carlos César.

Falando na cerimónia de inauguração da obra, o chefe do executivo açoriano lembrou, também, intervenções como a ampliação do terrapleno, a criação de um corredor de lazer, a instalação de “equipamento de qualidade”, como uma grua de 16 toneladas e um pórtico de varagem de 75, a instalação de serviços ligados ao Clube Náutico e à Administração Regional, “com”maior proximidade aos pescadores”, e um total de mais 570 metros de espaço disponível para a atracagem de embarcações de pesca.

“Tudo isto faz desta uma obra de que o Governo, a Câmara, a Junta de Freguesia e os habitantes de São Mateus se podem orgulhar”, afirmou Carlos César, acrescentando que, para o Governo, significa, mais uma vez, que “compromisso assumido é compromisso cumprido”.

No novo espaço podem ser dinamizadas diversas actividades, desde “a pesca, em primeiro lugar, disse o chefe do executivo, mas também as marítimo-turísticas e desportivas, que podem contribuir, “de forma harmoniosa”, para o desenvolvimento turístico e cultural da freguesia e para a melhoria do rendimento dos pescadores.

“São Mateus reforça assim, na Terceira e nos Açores, a sua condição de pólo de desenvolvimento piscatório e económico”, sublinhou Carlos César, acrescentando que a freguesia foi alvo, na última década de intervenções que garantiram mais qualidade a diversos níveis, desde a habitação, à arquitectura e ao desenvolvimento social.

“Esse trabalho não se deve apenas à Junta de Freguesia, à Câmara e ao Governo”, salientou Carlos César, mas também a “uma população laboriosa, empolgada e orgulhosa da sua freguesia”.

O presidente do Governo disse, depois, que há um “bom trabalho” desenvolvido no sector das pescas nos Açores e, no caso particular da ilha Terceira, por exemplo, com intervenções governamentais nos portos da Vila Nova, Porto Martins, Biscoitos, Porto Judeu, Angra do Heroísmo, Praia da Vitória e São Mateus.

Esta aposta nas pescas é “essencial e estruturante para o nosso modelo de desenvolvimento” em termos “do reforço da nossa capacidade produtiva e exportadora” e do rendimento de “largos milhares de famílias, por todas as nossas ilhas”, vincou Carlos César.

O chefe do executivo regional lembrou, depois, “novas oportunidades” que existem ligadas às pescas, como o turismo, a restauração ou a divulgação do património cultural, e apelou às associações do sector para continuarem a trabalhar com o Governo para essa diversificação, “potenciadora de maiores rendimentos”.

Carlos César defendeu, ainda, a celebração de um pacto regional para o sector das pescas, envolvendo os pescadores, as associações, o Governo regional e o Governo da República, para promover o desenvolvimento sustentado da actividade e fazer valer os interesses regionais junto da União Europeia.

A concluir, o presidente do Governo dos Açores defendeu que, todas estas intervenções devem servir para haver maior valorização no sector e para benefício de toda a cadeia, desde a captura, ao comércio, à transformação e ao consumidor final.


Fonte: GaCS

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