O Governo dos Açores está a trabalhar numa solução alternativa que possibilite a construção do campo de golfe do Faial caso o Grupo SIRAM não o consiga fazer dentro do prazo contratualizado.
A informação foi avançada hoje, na Assembleia Legislativa, pelo Vice-Presidente do Governo, que admitiu, como quase certo, que aquele grupo madeirense não consiga concretizar o investimento em tempo oportuno.
A Região alienou em 2005 ao Grupo SIRAM a participação que detinha no capital social da Sociedade Verde-Golf, ficando aquele grupo com a obrigação de construir o campo de golfe do Faial.
Todavia, conforme reconheceu Sérgio Ávila, a situação de pré-falência do Grupo SIRAM indicia que essa obrigação decorrente do concurso para a privatização da Verde-Golf não será concretizada.
O Vice-Presidente do Governo lembrou, a propósito, que para além das dificuldades financeiras do grupo, em resultado de investimentos realizados na Madeira, a verdade é que ninguém, em parte alguma, está também a investir presentemente no golfe.
O investimento no golfe está geralmente associado a projectos imobiliários e, em momentos de crise, como aqueles que hoje se vivem por toda a parte, nenhum privado que agora fazer esses investimentos, adiantou o governante.
Sérgio Ávila assegurou ainda que, esgotado o prazo previsto no concurso, o Governo irá denunciar o contrato estabelecido com o Grupo SIRAM, razão pela qual já está a trabalhar uma solução de investimento alternativa, numa óptica que não seja a do investimento exclusivamente privado.
O que não se pode exigir é que, antes que tal seja formalmente possível, o Governo se apresse em denunciar o contrato que em tempo oportuno celebrou com aquele grupo empresarial, observou ainda o Vice-Presidente do Governo.
GaCS/FG
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