O Presidente do Governo considerou esta quinta-feira que as alterações ontem anunciadas nalgumas direcções regionais e nos administradores de duas empresas públicas correspondem a um “refrescamento de algumas áreas em que isso se revelava importante”.
Em declarações aos jornalistas na cidade da Horta, Carlos César explicou ainda que algumas dessas mudanças respondem também a pedidos dos seus titulares que, por razões pessoais, tinham outros percursos profissionais que careciam de completar.
No caso das empresas públicas regionais, o Presidente do Governo justificou as alterações com a necessidade de “contar com novas energias e até com uma visão renovadas desses sectores”, numa altura que temos pela frente “uma nova fase e novos desafios”.
Trata-se de “um acto normal, não é o primeiro, não será o último”, acrescentou ainda Carlos César.
Disse também que “nenhuma das alterações se destinou a piorar”, adiantando que quando toma estas iniciativas fá-lo “sempre no sentido de melhorar a actividade governativa, de melhorar o desempenho ao nível das direcções regionais, que é a segunda linha de actuação do Governo, e, no caso em referência, de tornar o sector público empresarial dinâmico e reforçado no alcance e nos seus resultados”.
Carlos César referiu ainda “que é importante que o Governo, ora numa componente, ora noutra, ora num determinado tempo, ora noutro, revele capacidade de se renovar a si próprio, não só do ponto de vista das suas políticas, como das pessoas que têm a seu cargo a execução dessas políticas”.
“Um Governo que se renova é um Governo que está sempre actualizado, um Governo que acompanha a mudança”, argumentou o Presidente.
Lembrou, a propósito, que tem reclamado no plano político “a necessidade de adoptar uma nova atitude, de iniciar um novo ciclo, ou para corresponder também a um novo conjunto de desafios com que nos confrontamos na sociedade açoriana”.
Para o Presidente do Governo, “isso implica agora, como implicará periodicamente, um refrescamento daqueles que têm funções de governo ou funções de gestão nas empresas públicas. O que se passou hoje não é algo que não se tenha já passado anteriormente e não é algo que não se venha a passar de novo no futuro”, disse Carlos César.
Questionado sobre a eventualidade de, a estas mudanças, se seguirem proximamente alterações a nível político, com a substituição de Secretários Regionais, o Presidente do Governo esclareceu não estar “a pensar” nisso, mas lembrou que “nunca há qualquer garantia nesse domínio”.
GaCS/FG
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