A plantação, em curso, de espécies endémicas dos Açores é um forte contributo para a preservação da Biodiversidade no arquipélago, afirmou hoje, na ilha Terceira, o Secretário Regional da Agricultura e Florestas.
Noé Rodrigues, que participava com dezenas de crianças numa acção de plantação de sanguinhos, na encosta da Serra de Santa Bárbara, revelou que, no âmbito do programa comemorativo do ano mundial da Árvore e da Floresta, foram já plantadas, em todas as ilhas da Região, 47.256 árvores de espécies endémicas, das quais 296 naquele local.
Este número de árvores naturais dos Açores plantado é considerado “muito interessante” pelo governante porque, segundo disse, “estamos a valorizar o nosso património florestal e, de uma forma particular, a valorizar as nossas endémicas”.
Noé Rodrigues acrescentou que esta é “uma forma de restabelecermos ecossistemas e de produzir biodiversidade”, usando sistemas de difusão que protegem a biodiversidade, uma vez as que as plantas são produzidas maioritariamente por semente e também por estacaria.
O governante considerou, por outro lado, que o envolvimento de escolas e crianças em todas as ilhas nestas acções é essencial, por ser a melhor forma de “sensibilizar toda a sociedade, fazendo com que o futuro seja de maior protecção desse património que é fabuloso”.
Noutra área, respondendo a uma pergunta dos jornalistas, Noé Rodrigues reiterou que o Governo açoriano vai disponibilizar lotes de madeira para abate na Terceira, dada a falta de matéria-prima de privados na ilha, mas sublinhou que o executivo defende que o mercado deve ser abastecido por privados, só intervindo o Governo em casos pontuais de manifesta escassez de madeira.
Esta tarde, na Praia da Vitória, Noé Rodrigues associa-se a outra acção de promoção da floresta, participando na plantação de 100 dragoeiros naquela cidade.
GaCS/FA
Sem comentários:
Enviar um comentário