Todas as corporações de bombeiros dos Açores possuem já uma ambulância medicalizável para prestar a primeira linha de socorro e os corpos de bombeiros estão a receber formação qualificada para poderem operar os desfibrilhadores automáticos externos (DAE) nas ambulâncias.
Isto mesmo avançou hoje o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, em Angra do Heroísmo, nas comemorações do Dia Mundial da Protecção Civil. José Contente, acompanhado de um grupo de cerca de 200 crianças, visitou o Centro de Operações de Emergência – Estação Açor e a exposição estática, que incluía equipamentos e veículos usados nas intervenções.
De acordo com o governante, já foram introduzidos os equipamentos especiais da desfibrilhação automática nas ambulâncias e nesta fase está-se a aprofundar ainda mais a qualificação deste serviço de socorro terrestre, “porque é aí que reside, em parte, a actividade dos bombeiros como primeira linha da protecção civil, e para isso precisam de estar bem equipados e responder com eficácia aos riscos iminentes, necessitam de um socorro cada vez mais especializado e é nisso que nós estamos a trabalhar”, referiu.
Actualmente todas as 17 corporações de bombeiros dos Açores já possuem ambulâncias medicalizáveis. Até ao final do ano está a assegurar-se a qualificação dos corpos de bombeiros para operarem estes equipamentos médicos, em articulação com a Secretaria Regional da Saúde.
Além das ambulâncias, os DAE vão ser instalados espaços públicos com grandes aglomerações de pessoas, como portos e aeroportos, “tipo de equipamento tem necessita de ser utilizado rapidamente e, às vezes, este equipamento é a diferença entre a vida e a morte e a sua utilização, posso dizê-lo neste momento, já salvou pessoas”, acrescentou José Contente.
O Serviço Regional da Protecção Civil e Bombeiros dos Açores abriu portas à comunidade para a demonstração operacional do serviço de emergência e socorro, com acções de esclarecimento e demonstração para crianças.
“Estas comemorações servem para que as pessoas e as entidades percebam duas coisas: que é preciso continuar a apostar na segurança dos cidadãos e das pessoas que vivem numa Região que tem um enquadramento geodinâmico complexo e que exige respostas atempadas, mas também para demonstrar que a população se deve sentir porque estamos preparados para as respostas”, sublinhou o Secretário da tutela, para quem todos dos dias se deve reflectir sobre o que falta fazer para assegurar uma resposta eficaz, responsável e imediata perante situações de risco.
GaCS/VS
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