sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Carlos César defende que uma reorganização dos serviços das finanças deve garantir a sua missão nos Açores


A decisão ainda não está tomada pelo Ministério das Finanças mas o Presidente do Governo dos Açores considera que uma reorganização “é a intenção que tem sido estudada nos serviços a nível nacional e é natural que isso aconteça” também no arquipélago.



Para já, segundo Carlos César, “conserva-se a Direção das Alfândegas, a Direção Regional de Finanças e mantém-se a divisão das três direções anteriores”, em Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta. No entanto, o Presidente do Governo presume que a perspetiva de reorganização e reestruturação dos serviços caminhará no sentido de uma fusão. “Mas o que é fundamental é que”, acrescenta, “seja qual for a forma organizacional que se revistam os serviços, eles possam cumprir a sua missão, que é a do exercício das competências do Ministério das Finanças na nossa região autónoma”.

Carlos César respondia, assim, aos jornalistas, após ter recebido hoje em audiência no Palácio da Conceição o novo Diretor das Finanças de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, Alberto Gonçalves.

“Nós desejamos que a ação desses serviços prossiga com a eficiência e a eficácia que têm revelado até ao momento, e o Senhor Diretor de Finanças, pela sua experiência profissional e pelo seu historial é também uma garantia disso”, referiu Carlos César.

O Governo dos Açores, através de apoios que são dados pela Direção Regional do Orçamento e do Tesouro, tem também funcionários que reforçam o corpo profissional desses serviços no Ministério das Finanças.

“Nós pagamos neste momento seis funcionários e várias câmaras municipais nos Açores têm também funcionários nos serviços de Finanças. Portanto, há aqui uma cooperação que advém justamente da insuficiência do quadro de pessoal desses serviços na Região pela parte do Estado mas que tem sido suprida com a nossa boa vontade e com a nossa colaboração”, lembrou Carlos César e acrescentou que “é isso que nós vamos continuar a fazer, sempre que tenhamos possibilidades de desenvolver nesses termos essa cooperação”.

O Presidente do Governo dos Açores concluiu afirmando que “nós temos de ter esta ideia na nossa região para todos os efeitos e para toda a natureza de prestações de serviços: esses serviços não são feitos para empregar pessoas, são feitos para cumprir as suas finalidades, para cumprir essas finalidades precisam de pessoas e, portanto, é nessa relação que deve assentar a organização desses serviços”.



GaCS

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