A Secretária Regional da Educação e Formação salientou a mais-valia do esforço conjunto entre o Governo dos Açores e algumas autarquias da Região, na recuperação das Escolas do 1º Ciclo.
Cláudia Cardoso, que falava na inauguração da totalmente requalificada Escola do 1º Ciclo do Espraiado, na Ribeira Quente, lembrou que “algumas câmaras municipais, tal como a câmara municipal da povoação, têm sabido colaborar com o governo no sentido da melhoria da facilitação desses equipamentos”, sendo que “cada um desses equipamentos que inauguramos é um momento de alegria e um momento especial para aqueles que usufruem do espaço e para a comunidade”.
A responsável pela pasta da Educação lembrou que “a reconstrução desta escola insere-se numa operação alargada de recuperação do sistema de ensino regional que o governo tem vindo a desenvolver em parceria com os municípios”, lamentando que “nem todos os municípios têm esta visão de futuro, esta visão de que a educação é de facto um dos pilares do nosso desenvolvimento”.
Cláudia Cardoso elogiou por isso “essa visão e essa preocupação” manifestada pelo Presidente da Câmara Municipal da Povoação, que “logo se dispôs a trabalhar no sentido da recuperação deste espaço”.
A Secretária Regional lembrou ainda que “atualmente os desafios da Educação não se compadecem com edifícios antigos, mal preparados”, sendo fundamental para as crianças “que tenhamos a oferecer um espaço renovado, adaptado e que lhes possa permitir outra evolução e outro sucesso nas aprendizagens”.
Neste caso, foram investidos cerca de meio milhão de euros, parcialmente assumidos pelo Governo e o restante pela Câmara da Povoação, através de fundos comunitários.
Este, disse a Secretária Regional, “é o resultado de uma parceria de sucesso entre dois níveis de poder que quando se entendem no bom sentido, resulta em benefício de todos”.
Lembrando que “hoje sabemos que nos Açores temos uma rede escolar superior àquela que existe no continente e temos entre nós algumas das melhores escolas do nosso país”, Cláudia Cardoso salientou que devemos por isso ter orgulho, porque foi a nossa ambição, a ambição do Governo dos Açores que fez com que tivéssemos feito um percurso de sucesso que culmina também ao nível da recuperação de escolas do 1º ciclo, em colaboração com as autarquias”.
Cláudia Cardoso lembrou ainda o investimento feito em 2011, superior a 8 milhões de euros “apenas considerando a recuperação, em parceria com autarquias, de infraestruturas do 1º Ciclo em escolas tão diversas como a da Madre Teresa D’Anunciada, na Ribeira Grande, a Escola da Beira, em São Jorge, a do Capelo no Faial, a da Piedade, que ainda está em curso, nas Lajes do Pico e também a de São Roque ou mesmo a Ribeirinha, na Terceira”.
Por outro lado, destacou ainda as intervenções em novas instalações apenas da responsabilidade do Governo Regional, que abarcam diversas ilhas. Desde logo, disse, “só em São Miguel, o Governo dos Açores tem em construção a nova escola de Água de Pau, a requalificação da Escola de Rabo de Peixe que irá iniciar-se a breve trecho, a do Bloco Sul da Secundária Domingos Rebelo em Ponta Delgada, a Escola Básica Integrada de Ponta Garça, que inaugurámos em Setembro e a nova Escola Gaspar Frutuoso, na Ribeira Grande”.
Para além de fazer ainda uma referência às novas escolas, inauguradas recentemente, Cláudia Cardoso lembrou ainda o investimento na EBI de Angra, que está a sofrer uma grande ampliação e o investimento na recuperação da EBI da Horta, cuja obra foi já adjudicada.
Entre mãos estão ainda dois novos projetos de outras escolas da rede escolar: “são elas a Escola das Velas e a nova Escola das Lajes do Pico, cujos projetos estão a ser readaptados ao número real de alunos que essas escolas têm neste momento” disse.
Todo este processo de infraestruturação, adiantou a Secretária Regional, “também contará com a EBS da Povoação, no futuro. É intenção do Governo Regional, que na próxima legislatura seja possível avançar com a requalificação da EBS da Povoação por sabermos que é fundamental que este Concelho tenha uma infraestrutura de grande qualidade, porque já tem do ponto de vista humano, mas é preciso que tenha do ponto de vista infraestrutural, no futuro”.
GaCS
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