A obra de consolidação desta arriba decorre desde a primavera, tendo sido decidido plantar flora dos Açores como auxiliar à consolidação da arriba, já que as raízes destas plantas entram na terra e servem de alicerce natural.
“As plantas naturais dos Açores são as que melhor protegem as arribas porque co-evoluíram na Região. Foi por essa razão que incluímos urzes e paus-brancos, ambas endémicas, e faias-da-terra,” explicou o diretor regional para os Assuntos do Mar, Frederico Cardigos, adiantando que “outras plantas, como as invasoras incenso ou chorão, teriam raízes demasiado agressivas, a primeira, ou seriam demasiado pesadas, no caso da segunda.”
Esta fase de plantação correspondeu à introdução de 2.500 urzes nos patamares do talude, enquanto na base foram plantadas faias-da-terra e paus-brancos que, no futuro, servirão como uma barreira adicional de proteção já que, nesse local, não colocam em perigo a estabilidade dos taludes.
Os trabalhos foram dirigidos no local pela equipa do Parque Natural de São Miguel e envolveram também elementos do Centro de Monitorização e Investigação das Furnas e do programa CTTS (Colocação Temporária de Trabalhadores Subsidiados).
GaCS
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