sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Presidente do Governo disponível para trabalho conjunto na defesa dos interesses dos Açores em Bruxelas


O Presidente do Governo dos Açores manifestou hoje a total disponibilidade do seu executivo para trabalhar em conjunto com todos os parceiros na defesa dos interesses da Região junto das instâncias comunitárias, alegando que essa defesa não é mais eficaz apenas com a instalação de uma estrutura física representativa dos Açores em Bruxelas.

“A posição que tenho expressa em diversas circunstâncias é que entendemos que a existência de um lóbi forte dos Açores a nível europeu não depende de um edifício em Bruxelas que ostente uma placa referente aos Açores”, afirmou Vasco Cordeiro, depois de ter recebido, em Ponta Delgada, a deputada europeia Maria do Céu Patrão Neves.

Segundo o Presidente do Governo, a eficaz defesa dos interesses regionais junto das instâncias comunitárias depende, sobretudo, do trabalho desenvolvido pelo Governo Regional, pelos eurodeputados portugueses, pela Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia – REPER e pelos parceiros sociais dos diversos setores.

“Desse ponto de vista, não há a intenção de instalar, para já, um gabinete dos Açores em Bruxelas. Não é por aí que passa a melhoria da eficácia do lóbi açoriano em Bruxelas”, assegurou Vasco Cordeiro, ao defender, sim, o reforço da articulação e das condições para que os interesses e as especificidades dos Açores podem ser presentes às instituições europeias.

“O Governo dos Açores está disponível e interessado em trabalhar com todos os que podem contribuir para fazer prevalecer e levar a bom porto os interesses dos Açores”, garantiu.

Após a audiência em Ponta Delgada, o Presidente do Governo assegurou, ainda, que o seu executivo “tem uma ideia muito clara dos desafios que se colocam a nível europeu, quer do ponto de vista setorial, como nas Pescas e na Agricultura, quer do enquadramento mais geral, como o próximo quadro comunitário de financiamento a entrar em vigor em 2014”.

“No fundo e no que depende de nós, temos de fazer, como já temos feito, tudo que está ao nosso alcance para nos prepararmos para um cenário que possa não ser tão favorável como pretendemos”, concluiu.


Anexos:
2012.12.21-PGR-AudênciaPatrãoNeves.mp3


GaCS

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