A Região Autónoma dos Açores vai, a partir de agora, coordenar o grupo de trabalho nacional das áreas marinhas protegidas, que veiculará as posições da delegação portuguesa no Intersessional Correspondence Group on Marine Protected Areas (ICG-MPA) da Convenção OSPAR.
A decisão foi tomada na reunião do ICG-MPA OSPAR que se realizou em Vilm, na Alemanha, onde as equipas internacionais analisaram a implementação e gestão das Áreas Marinhas Protegidas (AMP) e a preparação de um sistema de informação geográfico (SIG) com as espécies e habitats protegidos.
“Esta organização tem cinco grupos temáticos e vários grupos de trabalho”, disse o Diretor Regional dos Assuntos do Mar, Filipe Porteiro, acrescentando que “os Açores, incluídos na representação portuguesa, têm participado ativamente em vários destes grupos de trabalho, entre os quais o das AMP”.
O Convenção OSPAR tem como signatários 15 países europeus costeiros, que cooperam com a União Europeia e com outras organizações internacionais para a proteção e conservação do Atlântico Nordeste e dos seus recursos.
Filipe Porteiro frisou que os Açores têm sete das AMP da OSPAR dentro da sua Zona Económica Exclusiva (ZEE) e que a Região “designou pela primeira vez uma AMP fora da ZEE, o campo hidrotermal Rainbow”.
“O pioneirismo dos Açores mostrou-se também na designação de três AMP nos fundos na zona de extensão da plataforma continental, adjacente à Região, que foram reconhecidas pela OSPAR que, em complementaridade, classificou para proteção a coluna de água adjacente”, revelou o Diretor Regional.
GaCS
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