O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu, em Angra do Heroísmo, um “maior acompanhamento” em matéria de intervenção, nos níveis do pré-escolar e do primeiro ciclo, e uma “maior diversificação de vias” no termo do ensino básico e no decurso do secundário.
O maior acompanhamento no pré-escolar e no primeiro ciclo pretende, segundo Avelino Meneses, “evitar o surgimento de atrasos precoces que, a breve trecho, se tornam de todo irrecuperáveis”, daí a necessidade do “reforço e do alargamento” da formação contínua dos professores.
“Quanto à diversificação de vias no termo do básico e no decurso do secundário, ela concretiza-se na multiplicação de soluções tecnológicas e profissionalizantes adequadas à crescente heterogeneidade do corpo estudantil, fruto da escolaridade obrigatória que exige percursos diferenciados do tradicional que visava a colocação de todos os alunos à porta da universidade”, afirmou o Secretário Regional, que falava terça-feira num encontro com docentes no final de uma visita que realizou às escolas básicas e integradas e secundárias do concelho de Angra do Heroísmo.
Avelino Meneses recordou, a este propósito, o pedagogo João de Barros, que defendia uma escola inclusiva, “uma escola de todos para todos”, a qual “tem por missão essencial a formação de profissionais competentes e de cidadãos intervenientes, não propriamente com o intento da formação em exclusividade de cientistas”.
Para o Secretário Regional, o “sucesso” deste programa “obriga a que todas as vias, tanto as mais profissionalizantes como as mais clássicas, possuam uma mesma dignidade e permitam a mobilidade entre percursos, para que os estudantes disponham sempre da liberdade de traçar o seu próprio destino”.
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GaCS
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