O Secretário Regional da Educação e Cultura defendeu hoje, em Santa Cruz da Graciosa, que a sociedade dos nossos dias tem “uma grande missão pela frente", que é a de preservar, recolher e estudar aquilo que existe, que considerou ser “significativo”.
“Nós temos acervos muito importantes e temos a obrigação de, em cada dia, os disponibilizar à comunidade dos investigadores e aos visitantes”, afirmou Avelino Meneses, em declarações à margem de uma visita ao Museu da Graciosa, no âmbito de uma deslocação oficial de dois dias a esta ilha dos Açores.
Para Avelino Menezes, “é importante que estes museus, para além desta tarefa de recolha, tratamento e exposição de artefactos, desenvolvam também campanhas de sensibilização junto das populações, de modo a atraí-las”.
O Secretário Regional defendeu que “isto faz-se através da organização de programas de extensão cultural, os quais têm apenas um limite: não transformar os museus propriamente em instituições programadoras de eventos que não têm, eventualmente, muito a ver com a sua missão”.
Avelino Meneses salientou que os museus, que são simultaneamente "repositório do passado e albergue do futuro”, possibilitam saber como foi “a vivência dos nossos antepassados ao longo dos tempos”.
“Repositório do passado porque é aqui que recolhemos os objetos que, de certa forma, testemunham a vivência dos nossos antepassados. E são albergues do futuro porque, no presente, é o conhecimento do passado que nos ajuda verdadeiramente a construir a sociedade do amanhã”, frisou.
Na visita de dois dias que realizou à ilha Graciosa, o Secretário Regional da Educação e Cultura visitou também a Escola Básica e Secundária, onde manteve um encontro com professores sobre a promoção do sucesso escolar nos Açores, tendo ainda visitado os Serviços do Desporto.
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GaCS
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