O Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, destacou hoje, em Angra do Heroísmo, a mais-valia da qualidade da produção açoriana, reafirmando o empenho e apoio do Governo dos Açores para com a fileira do leite “encontrar soluções de equilíbrio”, face à “atual conjuntura do mercado internacional”, provocada nomeadamente pelos efeitos do embargo da Federação Russa aos produtos lácteos europeus.
“Vamos ajudar as partes [produção, indústria e comercialização] com os instrumentos que temos disponíveis no âmbito das ajudas comunitárias, do Programa de Desenvolvimento Rural”, além de outros programas e regimes de incentivos criados na Região para, numa perspetiva equilibrada, “ajudar a criar soluções que ultrapassem esta circunstância”, assegurou Luís Neto Viveiros.
Em declarações aos jornalistas, na sequência de reuniões que a Secretaria Regional da Agricultura e Ambiente mantém regularmente com as direções da Unicol-União das Cooperativas de Lacticínios Terceirenses e com as associações Agrícola e de Jovens Agricultores da ilha Terceira, Luís Neto Viveiros manifestou a sua convicção nos “argumentos” com que os Açores contam e que, sublinhou, “são fortes”.
“Importa encontrar formas diferentes de valorizar mais os produtos da Região, os produtos da Terceira, neste caso, que são fortes”, afirmou relativamente à anunciada descida do preço pago ao produtor.
Exemplificando que “aquilo que se passa noutros grupos, noutras empresas, atualmente, é, de facto, uma procura pela valorização, pela diversificação e pela consolidação de uma imagem que os Açores têm e que deve ser valorizada”, o Secretário Regional “defendeu um reposicionamento face à atual conjuntura do mercado internacional” que “possa permitir remunerar melhor aqueles que produzem”.
Recordou ainda que esta semana o Executivo aprovou, em Conselho de Governo, a estratégia de operacionalização da Marca Açores que, frisou, “constituirá mais um contributo que o Governo disponibiliza para que os produtos dos Açores e, em concreto, os produtos de laticínios da ilha Terceira, possam ter essa mais-valia e, por essa via, as empresas industriais terem a possibilidade de valorizarem melhor aquilo que compram [o leite]”.
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GaCS
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