quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Secretária da Educação rejeita criação da disciplina de História dos Açores


A Secretária Regional da Educação e Formação afirmou hoje não haver qualquer fundamento para criar uma disciplina de História dos Açores, alegando que o que se pretende é criar uma “visão integradora na educação básica”.

“Não há qualquer fundamento para que haja uma disciplina de História dos Açores. Seria uma sobrecarga lectiva para os alunos com mais uma disciplina”, afirmou Lina Mendes aos jornalistas.

Após ter sido ouvida na Comissão dos Assuntos Socais, na delegação do Parlamento açoriano em Angra do Heroísmo, a governante com a pasta da Educação explicou que o que se pretende é criar uma “visão integradora na educação básica e não segmentar o saber”.

“O que vai acontecer é que a nível do currículo regional vão existir temáticas próprias da açorianidade e insularidade que serão exploradas de uma forma transversal. Cada docente irá articular a sua área de ensino com essa temática”, precisou Lina Mendes.

Em Dezembro o PPM apresentou à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores uma proposta de resolução sobre a criação de uma disciplina dedicada à História dos Açores, por considerar fundamental ensinar esta temática específica aos mais novos.

A Comissão Parlamentar de Assuntos Sociais ouviu ainda Lina Mendes sobre a Educação Especial, no que diz respeito à criação de bolsas de formação e incentivos à ficção de professores especializados.

A governante anunciou que será feita uma avaliação das necessidades de todas as unidades orgânicas dos Açores ao nível da educação especial.
“Em áreas muito especificas poderão haver necessidades eventuais, nomeadamente invisuais e deficientes auditivos”, reconheceu Lina Mendes, acrescentando não existir qualquer problema ao nível da articulação com a mobilidade dos docentes continentais.

O terceiro ponto da agenda da audição, relativo à avaliação do pessoal docente e não docente, foi, entretanto retirado a ordem de trabalhos.
Para Lina Mendes a proposta do PPM foi precipitada e não fazia grande sentido, uma vez que o modelo de avaliação está a decorrer tranquilamente.

“Precisamos é de tranquilidade para os professores leccionarem”, sustentou Lina Mendes.



GaCS/RM

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