sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Trinta anos depois do grande sismo de 1980 nos Açores



A um de Janeiro de 1980, vinte minutos antes das quatro da tarde, um sismo abalou as ilhas Terceira, S. Jorge e Graciosa, causando setenta e um mortos.

Mais de quinze mil pessoas ficaram sem casa e oitenta por cento dos edifícios de Angra do Heroísmo ruíram.
"Há um antes e um depois do sismo", recorda o historiador Maduro Dias.

Na opinião deste historiador açoriano, presidente do Instituto Histórico da ilha Terceira, devia haver em algum lugar um centro de interpretação.
"Ninguém acredita o que é que isto foi se não comparar como é que isto estava e como é que está hoje", afirma.
A tarde em Angra do Heroísmo era de sol intenso, incomum no Inverno. Famílias inteiras passeavam os trajes novos pela Rua da Sé, espreitando as montras.
Outras cruzavam, como o faziam sempre, os atalhos escarpados das fajãs da ilha de S. Jorge.
De repente, todos sentiram a terra fugindo debaixo dos pés.
Na cidade, ergueu-se uma nuvem de fumo. Nas Fajãs, prevaleceu o silêncio.
Alguns dias depois foi criado o Gabinete de Apoio à Reconstrução, inicialmente dirigido por Correia da Cunha.

Trinta anos passado, o sismo é, para uns uma memória remota e para os mais novos apenas um evento da história recente dos Açores.
A RTP/Açores transmite esta noite um Telejornal especial sobre os 30 anos do sismo de 1980.
Luciano Barcelos, Multimédia Açores.
Reportagens vídeo: Fátima Parreira, Rui Messias.





Fonte: RTP

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