quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Vasco Cordeiro reafirma critérios "claros e objetivos" para integração no quadro de professores contratados

O Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, reafirmou hoje, em Ponta Delgada, os critérios “claros e objetivos” que o Executivo segue para a integração nos quadros de professores contratados e defendeu que o combate ao insucesso escolar é um desafio que tem que ser vencido numa união de esforços de todos os Açorianos.

“Este é um desafio que temos que vencer, não apenas numa perspetiva de atuação do Governo, mas como Região”, afirmou Vasco Cordeiro, frisando que “não há soluções mágicas” e que o sucesso depende de uma responsabilidade partilhada, envolvendo o Governo, os professores, as escolas e as famílias.

Vasco Cordeiro, que falava aos jornalistas no final de uma audiência com a Direção do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) salientou que o Executivo “visa criar condições” para que se consigam as melhores soluções para este problema, através de programas como o FENIX ou dos mediadores escolares, mas deixou claro que o sucesso “não depende apenas disso”, exige o envolvimento de todos.

O Presidente do Governo lamentou ainda que não seja dado o devido destaque aos sucessos que já foram alcançados neste domínio, atribuindo essas conquistas, não apenas ao trabalho do Executivo, mas também ao esforço de quem está nas escolas e das famílias.

Relativamente à questão dos professores contratados, Vasco Cordeiro recordou que, no corrente ano, foram colocadas a concurso um total de 136 vagas no quadro, compreendendo os valores dos dois concursos lançados, um com 34 vagas e outro com 102.

Quanto aos critérios que o Governo dos Açores segue neste domínio, Vasco Cordeiro referiu que “foi, é e será aberta uma vaga no quadro sempre que existir uma necessidade permanente”.

“Isso não significa que, pura e simplesmente, acabe a situação de professores contratados porque há professores que fazem parte do quadro, mas não estão a exercer a função de professores porque estão a desempenhar outras funções. Não abriremos uma vaga para essas situações porque, quando essas pessoas regressarem, terão o seu lugar e não faz sentido haver a duplicação de lugares”, afirmou.

Para Vasco Cordeiro, trata-se de um “critério claro, objetivo e compreensível”, ou seja, “sempre que há uma situação de necessidade permanente abre-se uma vaga, sempre que há uma substituição temporária temos o recurso à contratação a termo”.

O Presidente do Governo salientou ainda que, em relação ao número de vagas,  é uma questão que não é estática e, por isso, depende das necessidades permanentes do sistema educativo regional.

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GaCS

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