sábado, 11 de dezembro de 2010

Certificação da qualidade e aposta na qualificação são trunfos que tornam empresas mais sólidas e competitivas




O Governo dos Açores aposta e reconhece as empresas regionais que incorporaram as tecnologias e promovem a formação dos seus quadros e empregados, de forma a conseguirem um produto final mais condizente com as normas, quer as legais quer as do mercado.

Esta foi a mensagem que o Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos transmitiu aos convidados presentes no jantar convívio promovido pela empresa Eng. Tavares Vieira, que decorreu ontem à noite na Ribeira Grande.

O evento visou assinalar a entrega formal do Certificado de Conformidade resultante da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). A propósito o governante sublinhou que os certificados de qualidade “só são possíveis em empresas que estão saudáveis”.

Referindo-se ao sector da construção civil, José Contente apelou às empresas que além de enfrentarem os novos desafios devem também prosseguir uma política de qualidade. “Somos um mercado pequeno e que não pode ter índices de consumo de cimento e de licenças de habitação a crescer todos os anos indefinidamente, precisamos reconhecer que há determinados patamares que correspondem às lei da oferta e da procura e aos quais as empresas se devem adaptar”, acrescentou.

O membro do executivo açoriano fez ainda uma referência ao novo Código da Contratação Pública, documento no qual o Governo Regional introduziu algumas adaptações, nomeadamente permitir que as empresas tenham condições específicas, em relação ao meio onde elas se situam, para concorreram a concursos públicos, além de outro aspecto muito relevante, assinalou José Contente, os ajustes directos até 75 mil euros enquanto no continente só podem ir até 25 mil euros.

O Secretário Regional deixou ainda uma mensagem às empresas regionais que operam no mercado da construção civil, “devem qualificar-se cada vez mais e estabelecerem parcerias umas com as outras e assim serão mais fortes nos concursos e mais fortes neste mercado competitivo”.

No entanto, perante os desafios e exigências do século XXI “as más empresas devem desaparecer para darem lugar às grandes empresas que têm capacidade de resposta”, preconizou o governante, aludindo ainda ao enorme esforço que o Governo Regional tem vindo a fazer ao nível do saneamento financeiro, permitindo às empresas o recurso a linhas de crédito especial para superarem as dificuldades, mas, prosseguiu, “há um trabalho que tem que ser das próprias empresas: a utilização correcta destes instrumentos e posicionarem-se no mercado de um modo mais competitivo”.




GaCS/VS

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