sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Governo defende educação das gerações para a igualdade de oportunidades



A Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social considerou hoje fundamental “educar as actuais e as novas gerações a partir de uma visão multicultural crítica” que tenha em consideração, no processo formativo dos sujeitos, a necessidade e a importância de reconhecer, valorizar e acolher identidades plurais.

Ana Paula Marques falava durante a sessão de abertura do seminário “Discriminação e Exclusão Social-Igualdade na Diversidade”, promovido pelo Centro de Informação, Promoção e Acompanhamento de Políticas de Igualdade, valência da Associação Novo Dia, que presidiu em representação do Presidente do Governo.

Segundo realçou, “viver no mundo actual passa pelo reconhecimento da pluralidade e pela diversidade de sujeitos e de culturas, com base no respeito e tolerância recíproca, concebendo as diferenças não como sinónimo de inferioridade ou desigualdade, mas como um enriquecimento da sociedade”.

Referindo-se à actuação do Governo em matéria de promoção de igualdade de oportunidades, a governante regional afirmou que “legislatura após legislatura”, esta temática tem vindo a ser integrada nas políticas intersectoriais do executivo açoriano, dando como exemplo a criação de uma Direcção Regional para o efeito.

Nos últimos dois anos, acrescentou, assistiu-se a “um forte investimento” do Governo nesta área, tendo financiado, através de acordos de cooperação com entidades privadas sem fins lucrativos, a criação de respostas de atendimento e encaminhamento à população, acções de sensibilização e formação, e outras estratégias de intervenção facilitadoras da promoção transversal na sociedade açoriana, da não discriminação e da promoção da igualdade de oportunidades.

De acordo com os dados do Eurobarómetro, publicados em Janeiro de 2007, em Portugal, as formas de discriminação mais significativas são a discriminação com base na orientação sexual (67%), na origem étnica (61%), na deficiência (60%), seguindo-se a discriminação baseada na idade (48%), no género (47%) e na religião ou crenças (39%).



GaCS/SM

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