A Comissão de Especialistas criada pelo Governo dos Açores para estudar os achados arqueológicos localizados na ilha Terceira deverá produzir, até ao final desta semana, um relatório que habilite o Executivo a tomar decisões sobre esta matéria.
O Diretor Regional da Cultura, Nuno Lopes, afirmou que a comissão, que iniciou hoje os seus trabalhos em Angra do Heroísmo, de acordo com “a metodologia de trabalho que livremente estabelecerá, poderá, se assim o entender, ouvir sobre estas matérias quem bem entenda”.
Nuno Lopes salientou que o Governo espera que esta comissão, cujos elementos são, pelas suas capacidades, reconhecidos nacional e internacionalmente, produza orientações a adotar relativamente aos diferentes locais e objetos que, nos últimos tempos, alguns investigadores referenciaram como de valor arqueológico.
A Direção Regional da Cultura dará apoio logístico em todos os trabalhos que os especialistas venham a determinar como necessários, estando também a aguardar que a comissão indique os especialistas que proximamente deverão deslocar-se com o mesmo objetivo à ilha do Corvo.
Nuno Lopes, que promoveu hoje uma conferência de imprensa, onde esteve acompanhado por alguns dos elementos desta comissão, especificou que os trabalhos de investigação vão incidir em três locais da ilha Terceira: Espigão, Monte Brasil e Quatro Ribeiras.
A equipa de especialistas recentemente criada, que conta com técnicos de ligados à Arqueologia, História e Geologia, é constituída por Cláudio Torres, responsável pelo Campo Arqueológico de Mértola, Isabel Albergaria, Avelino Meneses, José Damião, João Luís Gaspar, Gabriela Queirós, Ana Isabel Gomes e Angus Duncan, da Universidade dos Açores, Raquel Vilaça, da Universidade de Coimbra, Ana Margarida Arruda e Ana Catarina Sousa, da Universidade de Lisboa, Rui Parreira, da Direção Regional de Cultura do Algarve, e Francisco Maduro Dias, do Instituto Histórico da Ilha Terceira.
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GaCS
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