quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Luís Neto Viveiros garante defesa dos interesses do setor conserveiro dos Açores

O Secretário Regional dos Recursos Naturais reafirmou hoje na Assembleia Legislativa, na Horta, que o Governo dos Açores tem desenvolvido várias diligências para, “de uma forma cautelar”, defender junto do Estado e da União Europeia os interesses da indústria conserveira açoriana nas negociações comerciais em curso com a Tailândia.

“De uma forma cautelar, estas preocupações estão a ser tidas em conta”, afirmou Luís Neto Viveiros, que falava no âmbito de uma interpelação sobre a situação do Setor Público Empresarial Regional, acrescentando que existem “expetativas” fundamentadas nesta matéria.

Nos Açores existem quatro empresas conserveiras, uma das quais, a Santa Catarina, com capital público, que laboram, no total, cerca de 20 mil toneladas de atum por ano, dando trabalho a cerca de 800 pessoas, maioritariamente do sexo feminino.

Na sua intervenção, o Secretário Regional reiterou ainda que os objetivos da empresa Espada Pescas estão a ser reformulados, considerando a evolução entretanto verificada no setor.

Luís Neto Viveiros assegurou, no entanto, que essa reformulação irá sempre considerar as necessidades específicas de mercados como os das ilhas de São Jorge e das Flores.

Por outro lado, garantiu que o processo concursal de fretamento dos três barcos detidos por esta empresa de comercialização de pescado foi “perfeitamente transparente”, após avaliação por peritos externos e dando oportunidade a armadores e pescadores de poderem ficar com a exploração das embarcações que foram construídas para promover o desenvolvimento das pescarias alternativas, como do peixe-espada preto.

A decisão, recorde-se, foi determinada com o objetivo de reduzir os custos associados que a Espada Pescas suportava com a exploração das três embarcações, pretendendo ainda centrar a atividade da empresa no fundamento que levou à sua criação, ou seja, a intervenção no mercado para valorizar o pescado com menor cotação, em particular nas ilhas onde o circuito da comercialização apresenta maiores dificuldades por escassez de compradores.

Anexos:
2013.10.16-SRRN-SituaçãoSetorPúblicoEmpresarialRegional.mp3

GaCS

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