A inauguração das obras de remodelação e requalificação do Museu da Graciosa – que representam um investimento de cerca de um milhão e meio de euros – foi esta tarde considerada, por Carlos César, que presidiu à cerimónia, um dos muitos benefícios e investimentos que vão transformando para melhor a ilha.
Concretizando a afirmação, o Presidente do Governo começou por referir a estrutura portuária, que “continua a ser modernizada, servindo progressivamente melhor o transporte de mercadorias e passageiros e actividades económicas como a pesca, e o mesmo acontecerá mais uma vez com o seu aeroporto.”
Para o governante, “os sectores agrícola e transformador, apesar das crises de mercados, melhoraram em qualidade e produção. O turismo, que cresceu muito na ilha, passou a ser servido por uma moderna e atractiva unidade hoteleira. Problemas ambientais, como o dos resíduos, vão ter uma resolução definitiva com a construção do Centro de Processamento de Resíduos, num investimento superior a seis milhões de euros.”
Por outro lado, prosseguiu Carlos César, “a escola básica e secundária está reabilitada, incluindo o ensino artístico a partir deste ano, e vai sendo melhorada no seu equipamento. A rede de apoio social continua a ser requalificada, quer em instalações de instituições como o lar de idosos de Santa Cruz, quer na construção prevista de uma creche, quer na construção do novo e bem equipado Centro de Saúde que custará mais de sete milhões de euros.”
Salientando que “este sentido de continuidade, aperfeiçoamento e progresso é excepcionalmente importante na época que vivemos – pois contraria a tendência para a estagnação e a renúncia típicas do percurso intermédio de crises económicas e financeiras como as que se atravessam na actualidade – o Presidente do Governo sustentou que “ainda é mais importante quando este impulso realizador ocorre num espaço e num mercado limitado como é o da Graciosa.”
Para além da ampliação do Museu da Graciosa, está em curso um conjunto de acções do Governo visando a melhoria da rede de museus, salientando-se, como referiu Carlos César, o Museu das Flores, onde ocorrerá muito em breve, após a conclusão de obras de reparação da cobertura do Convento de S. Boaventura, a instalação de uma exposição que ilustrará as vivências e o papel da ilha das Flores nos circuitos da navegação marítima no Atlântico Norte. Também nas Flores está em curso a elaboração do projecto museográfico destinado à recentemente recuperada antiga Fábrica da Baleia do Boqueirão.
Na ilha do Faial decorrem obras de reabilitação da Casa Manuel de Arriaga, que poderá abrir ao público durante o segundo semestre do próximo ano de 2011, e no Pico, concluída que foi, a requalificação do espaço exterior do Museu da Indústria Baleeira, na vila de S. Roque, já está a ser feito o projecto de ampliação do Museu dos Baleeiros e, em simultâneo, no Museu do Vinho, a montagem de um projecto museográfico explicativo da produção, comercialização e promoção do vinho verdelho do Pico.
Já na ilha de S. Jorge o Governo regional quer instalar o Museu Francisco Lacerda num novo imóvel, esperando determinar a sua localização e iniciar as diligências para o seu projecto de arquitectura nesta legislatura.
No Museu de Angra do Heroísmo decorre, por sua vez, a execução de um importante projecto que requalifica, por completo, a exposição central desta instituição – “Do Mar e da Terra… uma história no Atlântico” –, com uma área de cerca de 500 metros quadrados.
Na ilha de S. Miguel foi inaugurado, em Maio último, o núcleo do Recolhimento de Santa Bárbara, e está a ser preparada a elaboração do projecto de requalificação do edifício do convento de Santo André, onde será instalado o principal núcleo expositivo do Museu Carlos Machado.
E na ilha de Santa Maria, como também referiu o Presidente do Governo, estão a ser adquiridos três imóveis na zona histórica de Vila do Porto, para a instalação de mais áreas para além da existente em Santo Espírito.
Tudo para que a rede de museus de ilha possa, nas melhores condições, agregar “o património rico e plural do território que interpreta e dando conta das representações que contribuam para a história local e regional”, como realçou Carlos César.
GaCS/CT
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