segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Carlos César considera futuro Hospital de Angra um dos grandes investimentos desta legislatura



Ao visitar esta manhã as obras de construção do novo Hospital de Angra do Heroísmo, o Presidente do Governo dos Açores disse estar perante “um dos mais relevantes investimentos realizados nesta legislatura” em toda a região.

No valor superior a mais de sessenta milhões de euros, a futura unidade hospitalar constituirá, como sublinhou, “um benefício muito grande do ponto de vista da qualificação e da centralidade da ilha Terceira no sistema regional de saúde.”

Para Carlos César, o futuro hospital não tem nada que ver com o actual, já que se encontra “num patamar de excelência e de qualidade ao melhor nível do que se faz em todo o mundo”, indo permitir alargar a prestação de um conjunto de serviços na área da saúde muito significativo, quer para os terceirenses, quer para os doentes de outras ilhas que venham a ser ali referenciados.

Com 236 camas, das quais 214 serão afectadas ao internamento geral, e especialidades que não existem na actual unidade hospitalar – como é o caso, por exemplo, da ressonância magnética – o futuro hospital representa, como acentuou Carlos César, “um grande desafio para o Serviço Regional de Saúde e um grande benefício para os utentes em geral.”

O Presidente do Governo, que disse estar prevista para o início do próximo ano a inauguração da unidade, fez notar que “é importante trazer para a ilha Terceira uma infra-estruturação que a torne mais atractiva, mais reprodutiva.”

Aludindo às duas obras em curso que acabava de visitar – as de construção da Biblioteca e Arquivo Regional de Angra, onde estivera pouco antes, e do Hospital de Angra, onde falava aos jornalistas – juntou-as a outros projectos importantes para a ilha, designadamente o Laboratório de Veterinária, o Parque de Exposições e o Cais de Cruzeiros, para acentuar que todas contribuirão para uma maior capacitação da economia terceirense.

Sobre as discordâncias vindas a público relativamente ao projecto para a baía de Angra, disse que “há sempre pessoas que colocam obstáculos em tudo”, sendo frequente, na sua opinião, acontecer isso na ilha Terceira, “porque, há largos anos, são sempre seis ou sete pessoas que estão contra qualquer coisa que nós começamos, ou porque está mal localizada, ou porque não gostam do projecto de arquitectura...”

Manifestando-se convicto de que, “por essas pessoas ainda andávamos aqui de carroça ou de coche”, concluiu que, “felizmente não lhes conferimos uma posição determinante nas nossas decisões e a Terceira vai evoluindo e vai ganhando, do ponto de vista infra-estrutural do seu desenvolvimento, um novo patamar:”



GaCS/CT

Sem comentários: