O Secretário Regional dos Recursos Naturais destacou hoje na Assembleia Legislativa, na Horta, o “bom exemplo” que representa a evolução registada na vitivinicultura açoriana, em resultado do esforço conjunto desenvolvido pelos produtores e pelo Governo dos Açores, através da criação de incentivos e apoio técnico.
“Foi desta conjugação de esforços que resultou aquilo que temos hoje, um setor forte, produtivo e que começa já a deixar uma imagem daquilo que se produz de bom nos Açores em termos vinícolas, tanto em termos produtivos como com os seus reflexos no eno-turismo, particularmente na ilha do Pico”, afirmou Luís Neto Viveiros.
O Secretário Regional falava durante o debate de uma proposta apresentada pelo PCP para o desenvolvimento de estudos técnicos com vista à criação de um sistema de proteção e incentivo à reutilização produtiva das zonas de currais de vinha dos Açores e de reforço dos apoios à criação de atividades turísticas relacionadas com a produção de vinho e com a paisagem da vinha, que foi aprovada por unanimidade.
“Existem apoios que têm sido muito bem utilizados, tanto na reconversão de vinhas antigas, na reestruturação dessas vinhas, na recuperação – no caso concreto do Pico – de vinhas em currais e em curraletas, de reabilitação dessas vinhas”, afirmou Neto Viveiros, sublinhando o potencial de crescimento do setor.
Luís Neto Viveiros revelou que o inventário da vinha indica que "existem neste momento nos Açores, registados, cerca de 1.700 hectares [de vinha], dos quais cerca de 300 fazem parte dos conhecidos vinhos de Denominação de Origem Protegida e de Indicação Geográfica Protegida.
“Temos cerca de 1.400 hectares que não estão ainda incluídos nestas categorias e sobre os quais ainda há naturalmente muito a fazer”, concluiu o Secretário Regional.
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GaCS








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