A Secretária Regional da Solidariedade Social anunciou hoje, em Ponta Delgada, que o Governo dos Açores vai avançar com a construção do lar residencial da Associação Seara de Trigo, na ilha de São Miguel, cujo concurso público será lançado em breve.
Piedade Lalanda, que falava na apresentação pública do projeto de arquitetura desta obra, salientou que o equipamento será construído nos Valados, no concelho de Ponta Delgada, e visa o “acolhimento de pessoas portadoras de deficiência, contribuindo para a melhoria das suas condições de vida e, ao mesmo tempo, apoiar as suas famílias”.
Esta nova estrutura de acolhimento residencial, num investimento público superior a 1,4 milhões de euros, vai ocupar um terreno com 729 metros quadrados, cedido pelo Executivo regional à instituição social Seara do Trigo para essa finalidade.
O futuro lar residencial da Associação Seara de Trigo está preparado para receber 16 utentes em regime de acolhimento temporário ou definitivo, afirmou a Secretária Regional, adiantando que o espaço permitirá “disponibilizar uma alternativa às famílias, nomeadamente para descanso de cuidadores”, incrementando assim a “autonomia pessoal dos seus utilizadores ou residentes”.
Piedade Lalanda salientou ainda que este empreendimento, inscrito na Carta Regional de Obras Públicas, pretende “complementar as respostas que são disponibilizadas por esta instituição às pessoas com deficiência, às suas famílias e, de um modo mais geral, à população da ilha de S. Miguel, numa história de serviço que conta 13 anos”.
A Secretária Regional aproveitou a ocasião para revelar que o Governo dos Açores vai requalificar o Centro de Atividades Ocupacionais da Seara do Trigo, com vista à melhoria da “qualidade de vida dos que aqui passam uma parte significativa do dia”.
Na sua intervenção, Piedade Lalanda destacou a importância das pessoas e das famílias nas políticas governamentais regionais, considerando que “prestar um serviço tem de ser a pensar nas pessoas acima de tudo”.
A Seara de Trigo nasceu em 2001, tendo inaugurado as suas atuais instalações em 2003.
Neste espaço, são acolhidas cerca de 140 pessoas, envolvendo uma comparticipação pública superior a meio milhão de euros por ano.
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GaCS








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