sábado, 26 de setembro de 2009

"Não quero apanhar gripe", dizem alunos dos Açores


Na Escola Básica da Maia, em S. Miguel, há 43 casos de H1N1. Pais e alunos estão preocupados, mas as aulas continuam. O ambiente é de calma

Na Escola Básica Integrada da Maia, em São Miguel, nos Açores, há 43 casos de infecção com gripe A entre alunos, professores e pessoal auxiliar. A situação é complexa, mas a escola não vai fechar, garante o Governo (ver caixa). Pais e alunos estão preocupados e cautelosos, mas ambiente que se vive é de relativa calma.

"Não quero apanhar a gripe", diz um dos alunos que continua a ir às aulas, já que apenas os colegas doentes estão em casa de quarentena. "Fechem a escola", reclama outro.

Também há pais que defendem a suspensão das aulas. Mas Ana Maria não é um deles. "Devia haver mais preocupação e responsabilidade por parte das pessoas para não contagiarem as outras", diz a mãe. Se um miúdo não se sente bem, não deve ir para a escola".

Outra mãe, que tem o seu filho com a doença, garante estar a seguir à risca os conselhos das autoridades para escapar ao contágio. Por exemplo, isola a criança no quarto e quando ambos estão em contacto, fazem-no de máscara. Desinfecta também diariamente o quarto e a casa de banho.

Alguns dos residentes da Maia, uma freguesia da zona oriental do concelho da Ribeira Grande, apontam o dedo a "comportamento negligentes" na localidade, que fazem propagar ainda mais o vírus da gripe A.

Muitas pessoas infectadas com o H1N1 continuam a fazer a sua vida normal, sem adoptarem medidas preventivas para não infectarem outros. Há indivíduos infectados que se deslocam à farmácia "sem utilizar máscara", denunciam.

A preocupação agora surge com as aglomerações de pessoas em espaço pequenos e fechados, como é o caso dos transportes públicos.


Fonte: DN

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