
O presidente do Governo dos Açores comprometeu-se esta manhã, de forma ainda mais efectiva do que até agora, “a proteger e a defender o nosso vinho verdelho e os nossos vinhos regionais”, acrescentando que, para o futuro, haverá sempre um “Verdelho de Honra” na cerimónias oficiais promovidas pela administração regional.
Carlos César generalizou a ideia, estendendo a todos os produtos regionais a necessidade de os açorianos promoverem a sua defesa, que o mesmo é dizer, passarem a ser os açorianos os principais consumidores das produções dos Açores e, com isso, contribuírem para a sua viabilidade e para o desenvolvimento global da Região.
“Nos tempos que correm, ter produtos com especificidade, ter produtos com uma marca de tradição a que se associe, necessariamente, a qualidade, constitui uma vantagem para qualquer região”, frisou o presidente do Governo, hoje entronizado como Confrade de Honra e Devoção da Confraria do Vinho Verdelho dos Biscoitos.
Alvo dessa distinção em reconhecimento pela sua acção, enquanto presidente do Governo, de apoio à cultura da vinha e, no caso, à produção e promoção do verdelho – bem como na protecção à área vitivinícola dos Biscoitos – Carlos César manifestou o firme propósito de prosseguir com as políticas de apoio ao sector vitivinícola, que movimenta um importante sector da economia regional.
O governante recordou que nos Açores está em curso uma recuperação vitivinícola que, só nos últimos dez anos, permitiu a reconversão de uma área superior a 150 hectares de vinha, por via disso surgindo no mercado novos e melhores vinhos, 88 dos quais foram certificados só em 2007 e 2008.

A reestruturação do sector cooperativo vitivinícola e o apoio técnico à produção, que terá ainda maior impulso com a entrada em funcionamento do futuro Laboratório Regional de Enologia contribuirão decisivamente, como sublinhou, para que a afirmação e referenciação da actividade sejam cada vez mais efectivas.
Carlos César defendeu, também, que às confrarias báquicas e gastronómicas dos Açores cabe um papel importante nesse percurso de afirmação dos vinhos regionais, nomeadamente do verdelho, cuja Confraria, a mais antiga da Região, reúne cerca de setenta confrades, um dos quais ele próprio, desde hoje Confrade de Honra e Devoção.
GaCS/CT







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