sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

José Contente defende parcerias como garantia de estabilidade na construção civil




O espírito de parceria entre as empresas de construção civil açorianas garante, na opinião do secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, mais obras e, consequentemente, estabilidade no emprego do sector.

Segundo José Contente, “a melhor defesa das empresas que trabalham nos Açores é saberem associarem-se com parcerias inteligentes onde cada um dá o melhor de si e, temos verificado, as empresas que são competitivas garantem, como nós sabemos, a estabilidade da mão-de-obra na construção civil”.

O governante, que falava à margem da visita à empreitada de construção da variante a Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, referiu ainda, a propósito, que as parcerias e o estabelecimento de consórcios para o concurso das obras públicas é meio caminho para serem mais competitivos e, desta forma, mais sólidos num mercado competitivo.

A variante à vila de Rabo de Peixe, adjudicada ao consórcio Tecnovia-Açores, Marques e Eng. Luis Gomes, no valor de sete milhões de euros, representa, nas palavras do secretário regional, um acréscimo de segurança, comodidade, rapidez e qualidade de vida, além do progresso que a alternativa ao fluxo de trânsito pode trazer.

“O Governo, onde isso se justifica, está a construir variantes, sobretudo onde o tráfego é congestionado, e o caso da vila de Rabo de Peixe é o exemplo bem conseguido de que nós devemos avançar para as variantes, sempre que elas se justifiquem, e não por qualquer capricho das localidades querem também mais uma variante”, referiu.

Esta variante está construída segundo as recentes preocupações do Governo Regional quanto ao perfil das estradas, nomeadamente a integração paisagística e sustentabilidade ambiental.A título de exemplo, refira-se que em 3,5 quilómetros de extensão está prevista a colocação de centenas de árvores ao longo da via.

A variante terá um perfil moderno, desde passeios para peões em ambas as faixas de rodagem e uma ciclovia em toda a sua extensão.

Esta obra integra os vários domínios de construção de uma rodovia, como sejam as terraplanagens, a drenagem, a pavimentação, a sinalização e equipamento de segurança, a construção de uma passagem inferior e obras acessórias que compreendem a iluminação pública, o arranjo paisagístico e as vedações em muros de pedra.

Para as zonas mais urbanas, como é o caso dos troços junto à Rua do Rosário e ao longo da Rua d’Água, foram previstas áreas para estacionamento.

José Contente realçou ainda que foi dada particular atenção à integração paisagística desta variante, tendo sido desenvolvido um projecto de arquitectura paisagística para o interior das cinco rotundas.



GaCS/VS

Sem comentários: