Carlos César realçou ontem o papel do movimento associativo juvenil na região, afirmando que “tem sido um parceiro fundamental na construção dos nossos Açores.”
O Presidente do Governo Regional sublinhou que essa acção preponderante se tem feito sentir especialmente “na convocação dos jovens como veículos essenciais, como motores essenciais da nossa criatividade, da nossa inovação, da nossa capacidade de fazer melhor, de mudar para melhor.”
Para o governante, “essa energia empreendedora da nossa juventude é fundamental no presente, tem sido importantíssima no passado e é indispensável para o sucesso do nosso futuro.”
Carlos César, que falava na sessão solene que encerrou as comemorações do 75º aniversário do Núcleo de S. Miguel do Corpo Nacional de Escutas (CNE), lembrou que, nos últimos doze anos, triplicou o número de associações e organizações de juventude na região, movimentando muitos milhares de jovens.
“É bom que se saiba disso e que se diga isso, porque, quando se fala da falta de participação dos jovens, essa participação não deve ser encarada apenas como uma menor participação num caso ou noutro, seja na política ou noutro aspecto qualquer”, disse.
Como acrescentou, de um ponto de vista geral de participação nas mais variadas áreas – em que sobressaem a política, o voluntariado e as actividades recreativas e culturais – há milhares e milhares de jovens açorianos a darem o seu melhor, pelo que “a nossa juventude deve ser mais considerada do que o é actualmente.”
Realçando que entre todas as instituições juvenis sobressai o Corpo Nacional de Escutas, não só pelos muitos jovens que agrega, mas também pela sua importante acção na formação, no estabelecimento do diálogo inter-geracional, na animação cultural e na constituição de parcerias com as entidades públicas, Carlos César frisou que o Governo se orgulha do CNE.
“Por isso, temos dispensado um apoio que constitui a nossa obrigação”, afirmou, acrescentando que, para além das actividades dos diferentes núcleos, o Governo tem apoiado a aquisição, construção ou reparação de sedes em quase todas as ilhas.”
Carlos César realçou, a propósito, que o Governo Regional decidiu ceder ao movimento escutista católico, a título definitivo, as suas actuais instalações em Ponta Delgada, e anunciou que o executivo tomará a seu cargo a construção, já em 2011, do Centro de Formação Escutista de Belo Jardim, uma infra-estrutura no valor de mais de um milhão de euros.
O Presidente do Governo – que concluiu a sua intervenção dizendo que “nós contamos com o CNE para este compromisso de valorização da juventude” – tinha já inaugurado, nas Portas do Mar, uma exposição evocativa dos setenta e cinco anos de actividade do CNE de S. Miguel e posado, entre cerca de dois mil escuteiros, para uma fotografia que ficará a perpetuar um dia muito importante na história do movimento escutista de S. Miguel.
GaCS/CT
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