A subida no número de dormidas durante o mês de Setembro, superior a 18 por cento, e o aumento dos proveitos em cerca de 14 por cento, “é um elemento de satisfação para o Governo dos Açores mas que não deve ser encarado de uma forma excessivamente eufórica”, considerou hoje, o Secretário Regional da Economia.
Vasco Cordeiro, manifestou-se “muito satisfeito” com os números divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, considerando, no entanto, que estes “não significam que todo o trabalho para o turismo dos Açores esteja concluído”. “Muito pelo contrário”, destacou, referindo que “existem ainda grandes desafios pela frente, como é o caso do trabalho que tem de ser desenvolvido para atenuar os efeitos da sazonalidade ao longo do Inverno assim como de todo o trabalho que é necessário realizar em relação ao próximo ano, e que está já a ser realizado em conjunto com os empresários do sector”.
O Secretário Regional da Economia destaca também o facto de se poder fazer um relacionamento directo entre os números que têm sido registados ao longo dos meses de Verão e a “decisão estratégica de associar os Açores è eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal”. “Foi um evento que beneficiou de um grande impacto mediático e que permitiu reforçar significativamente a notoriedade da Região no mercado nacional pelo que, como agora se comprova, foi efectivamente uma boa aposta do Governo dos Açores”.
Além do aumento do número de dormidas, o Secretário Regional da Economia salientou ainda o aumento dos proveitos totais em quase 14 por cento, o que representa uma subida de cerca de um milhão de euros em relação a Setembro do ano passado, e dos proveitos por aposento em cerca de 15 por cento, representando neste caso uma subida de cerca de 600 mil euros.
Segundo Vasco Cordeiro, “estes valores demonstram que, além do retorno mediático, existe também efectivamente um retorno do investimento feito nesse evento”.
Estes números, destaca ainda o Secretário Regional da Economia, “confirmam que não é verdade o que alguns partidos da oposição têm vindo a insinuar em relação à estratégia do Governo dos Açores para o Turismo” e demonstram, “acima de tudo, que existe efectivamente um trabalho que está a ser feito e que não envolve apenas o Governo, mas todos os empresários do sector”.
Segundo Vasco Cordeiro, “a cautela com que devemos encarar estes números tem a ver com o facto de não podermos esquecer que uma das razões para este crescimento se prendeu com um evento perfeitamente identificado e localizado no tempo, como foi o caso da eleição das Sete Maravilhas Naturais de Portugal. No entanto, também é verdade que se é certo que esse facto pode justificar algum do crescimento no mercado nacional, há outros mercados, como é o caso do alemão, que constituem um bom indício para o acerto do trabalho que tem sido desenvolvido por todos”.
GaCS/NM
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