O Governo dos Açores vai continuar, durante o próximo ano, “a apostar de uma forma muito intensa no aumento da notoriedade do destino Açores”, garantiu, esta manhã, durante uma reunião com o Conselho Consultivo da Associação de Turismo dos Açores (ATA), em Ponta Delgada, o Secretário Regional da Economia, Vasco Cordeiro.
Este encontro destinou-se a analisar a estratégia de promoção do destino Açores para o próximo ano e a auscultar a posição deste órgão, não só sobre os mercados que devem ser considerados prioritários ao nível promocional, mas também sobre as estratégias a seguir ao nível da captação de turistas e o relacionamento do Turismo dos Açores com os operadores dos principais mercados emissores de turistas para a Região.
O Conselho Consultivo da ATA é constituído por diversos profissionais do sector do Turismo nos Açores, nomeadamente proprietários de unidades hoteleiras, agentes de viagens, empresários da restauração e das empresas de animação turística, entre outros.
Durante o encontro, Vasco Cordeiro considerou que “o reforço de 10 milhões de euros contemplado pelo Plano e Orçamento para 2010 deve ser utilizado de forma criteriosa para que possam ser atingidos os objectivos a que o governo de propõe”.
Uma posição que, explicou o Secretário Regional da Economia se deve ao facto de “não se poder pensar que só por existir uma verba maior para a promoção turística fica resolvido o aumento da notoriedade do destino”.
É por isso, garantiu Vasco Cordeiro, que “o trabalho que vai ser desenvolvido durante o próximo ano não pretende retirar fundos dos apoios aos operadores para os substituir por promoção de reforço da notoriedade, mas sim delinear uma estratégia que permita potenciar estes dois campos do sector turístico”, disse.
Este reforço substancial da promoção dos Açores será, no entanto, direccionado “para os mercados que nos últimos anos têm vindo a registar maior potencial de crescimento, como é o caso da Alemanha e da Holanda, Reino Unido e França, mas também nos mercados que a Região deve considerar emergentes, casos do Canadá e dos Estados Unidos”.
GaCS/NM
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