O Secretário Regional da Saúde anunciou hoje que os Açores vão passar a dispor de mais seis salas de cirurgia, o que vai permitir acabar com as listas de espera cirúrgicas e diminuir o tempo de espera nas várias especialidades.
Miguel Correia, que falava no debate do Plano e Orçamento da Região para 2012, adiantou que serão construídas mais três salas no bloco operatório do hospital de Ponta Delgada, que será remodelado, e mais três salas que existirão no novo hospital da Terceira.
Com o reforço dos blocos operatórios será possível realizar mais 2.000 cirurgias em 2012 e mais 3.000 em 2013, resolvendo, de forma estruturante, o problema das listas de espera cirúrgicas.
Também, no próximo ano, no sector da saúde, serão disponibilizadas mais 40 camas de cuidados continuados nos Açores, camas essas que resultarão da afectação de vinte por cento da capacidade de internamento existente nos centros de saúde.
Com isso, disse Miguel Correia, “possibilita-se que os idosos beneficiem dos cuidados continuados, no seu concelho de residência, mais perto das suas famílias”.
O Secretário da Saúde anunciou, também, que serão criadas 10 equipas móveis de enfermeiros especializados em cuidados continuados e paliativos, o que nos permitirá dar apoio diário a mais 100 doentes no domicílio.
Será também criada a primeira unidade de cuidados paliativos no Novo Hospital da Ilha Terceira e que terá capacidade inicial para quatro doentes em simultâneo. Uma valência onde poderão ser prestados todos os cuidados paliativos terminais e onde, de forma reservada, os amigos e familiares poderão com dignidade acompanhar e reconfortar os seus doentes.
Miguel Correia sublinhou, também, que as receitas dos hospitais serão reforçadas em mais 36,7 milhões de euros para que possam ter uma situação financeira mais estável e consigam pagar a tempo aos seus fornecedores.
Lembrando que vai ser pedido às unidades de saúde que, pela sua parte, mantenham o esforço de poupança, Miguel Correia disse que “chegou finalmente o dia em que podemos anunciar que vamos equilibrar o sector da saúde e começar a amortizar o financiamento bancário”.
GaCS
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