Quando o PS chegou ao Governo nos Açores, nenhuma das cooperativas de São Jorge tinha “condições de produzir leite e queijo para colocar no mercado”, observando as regras de salubridade, de higiene e de segurança alimentar.
A afirmação é do Secretário Regional da Agricultura e Florestas e foi expressa hoje, no parlamento açoriano, no âmbito nos debates sobre as propostas de Plano Anual Regional e de Orçamento da Região para 2012.
O que foi feito nesta matéria em São Jorge “clamava há anos”, disse Noé Rodrigues na sequência de uma intervenção do deputado Luís Silveira, do CDS/PP.
Com os Governos do PS, continuou o Secretário da Agricultura e Florestas, “houve coragem e orientação, definição de politica estratégica para São Jorge”, no sentido de se produzir queijo com condições de ser colocado no mercado, “preservando os princípios de higiene, da salubridade e da saúde publica, que antes não havia”.
“Recuperou-se de uma forma significativa as dívidas que as cooperativas tinham perante credores, recuperou-se o pagamento do leite ao produtores, regenerou-se todo o sector e hoje até já se faz promoção do queijo de S. Jorge, que é um queijo de qualidade, que já ganha prémios e referências a nível nacional”, destacou o governante.
Para o Secretário Regional da Agricultura e Florestas, é igualmente claro que, hoje em dia, também “temos mais eficiência no sector da comercialização do queijo de São Jorge”.
“Não fazer o que foi feito nos últimos anos em São Jorge teria sido votar ao abandono e ao fracasso toda a agricultura” daquela ilha e o “produto magnífico” que é o seu queijo, acrescentou Noé Rodrigues.
GaCS
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