O Presidente do Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) considerou hoje infundadas as declarações do líder do CSD-PP/Açores, alegando que fala do que não conhece.
“Por várias vezes, nos últimos meses, o CDS/PP, e em particular o seu líder, se referiram ao SRPCBA sem todavia conhecerem a Proteção Civil, como é que ela se organiza e que objectivos pretende atingir. Tal atitude é tanto mais estranha quanto o líder do CDS/PP que, apesar de viver a escassas centenas de metros do SRPCBA, nunca nos visitou, nem na qualidade de dirigente partidário, nem, sequer, na qualidade de deputado eleito pelo círculo eleitoral da Ilha Terceira”, afirmou Pedro Carvalho, em conferência de imprensa.
O responsável pelo Serviço Regional de Protecção Civil criticou Artur Lima porque, referiu, “ataca por atacar pessoas e instituições, refugiando-se sempre na dupla qualidade de dirigente partidário e deputado, quando seria tão fácil ir directamente aos organismos qua calunia”.
Pedro Carvalho sublinha que antes de criticar seja o que for, o líder regional do CDS-PP devia, em primeiro lugar, saber como se processam os contratos públicos e, em segundo lugar, confirmar que todas as regras concursais estipuladas na lei são rigorasamente cumpridas.
“Parece ser mais fácil consultar plataformas electrónicas, que generalizam procedimentos e que, na prática, omitem todas as consultas obrigatórias até à sua adjudicação”, ironizou, acrescentando que “hoje ficámos todos a saber que para o líder do CDS/PP investir na segurança não serve absolutamente para nada”, referindo-se a afirmações de Artur Lima.
O presidente do SRPCBA disse que, pelo contrário, o Governo Regional mantém a prioridade de garantir todas as condições de segurança dos açorianos, afirmando que “ modéstia à parte, temos consciência de que a cultura de segurança é hoje muito maior do que há alguns anos atrás, apesar de haver sempre velhos do Restelo que se preocupam mais com a escola de marinhagem do que com o saber navegar”.
Pedro Carvalho considerou ainda que “não é razoável que se meta no mesmo saco” instituições como a Protecção Civil e as empresas privadas, cujos procedimentos apenas dizem respeito às respectivas administrações.
O presidente convidou todos quantos tenham qualquer dúvida sobre o procedimento da Protecção Civil a visitarem as instalações e serviços a fim de “esclarecerem todas as dúvidas em local próprio e, sobretudo, para que não confundam questões pessoais com procedimentos institucionais porque errar é humano, mas persistir no erro é diabólico", rematou.
GaCS
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