O Presidente do Governo dos Açores sublinhou, esta tarde,
Carlos César falava aos jornalistas no final de uma audiência que concedeu ao Xerife do Condado de Bristol, Thomas Hodgson.
“Temos vindo a estabelecer uma cooperação com diversas autoridades, nos Estados Unidos, e designadamente com o Xerife Hodgson, que nos tem permitido manter um acompanhamento de vários processos, incluindo os que têm a ver com a deportação”, disse.
A diminuição do fenómeno do repatriamento para os Açores também tem a ver, acrescentou Carlos César, com a diminuição da emigração e com a naturalização de açorianos emigrados naquele País.
“Em todo o caso, esta colaboração com o Xerife Thomas Hodgson tem-nos permitido coordenar a recepção dessas pessoas, facilitar os processos de reintegração e, em boa verdade, a população de repatriados nos Açores também é feita de muitos sucessos”, sublinhou.
Nesse contexto, o Presidente do Governo repudiou a condenação estigmatizada que por vezes surge em relação aos repatriados. “Ninguém está definitivamente condenado a ter uma vida marginal e aqueles que numa fase da sua vida tiveram alguns problemas podem hoje viver, de forma renovada, e na ausência de um processo de reincidência”, vincou.
“Nós temos trabalhado com muita energia junto dessas pessoas, é um trabalho difícil e financeiramente custoso para o orçamento da Região”, referiu, acrescentando, no entanto, que é “nossa obrigação tentar acolher aqueles que, a nosso ver, o país em que eles viviam tinha o dever de continuar a acolher e a integrar”, concluiu o chefe do executivo açoriano.
GaCS
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