quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Primeiro aniversário do Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão, ilha Flores



O Centro de Interpretação Ambiental do Boqueirão, na ilha das Flores, comemora um ano de existência. Um facto que merece a congratulação do Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Trata-se de um ano de informação, de conhecimento e sensibilização ambiental. É o homólogo do Vulcão dos Capelinhos, na ilha do Faial, que completou 2 anos em Agosto e do da Gruta das Torres, na ilha do Pico, que já conta com 5 anos de experiência e divulgação do maior tubo lávico conhecido em Portugal; e muitos outros existem.

Este projecto do Boqueirão, da autoria da arquitecta Ana Laura Vasconcelos, foi recentemente, uma das obras escolhidas para integrar o “Guia de Arquitectura de Portugal – região sul e ilhas”, a lançar em Janeiro de 2011 e do qual constam “as mais interessantes obras de arquitectura construídas no sul, Madeira e Açores, compreendidas entre 1974 e 2010”. Noutro contexto, teve ainda o privilégio de ser seleccionada, no tema “Reconstrução/Reconversão”, para uma conceituada revista de arquitectura alemã que, através dos sites específicos da disciplina, vai dando a conhecer ao mundo o património arquitectónico dos Açores.

Na realidade, um ano passado sobre a sua inauguração, e mais alguns anos contam os outros Centros mencionados (entre muitos já construídos e alguns em vias de execução, como o da Caldeira Velha, finalista do prémio LabJovem 2010), é oportuno reflectir sobre o cariz e repercussões que estas obras, implementadas pelo Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, têm tido a vários níveis, nomeadamente no campo arquitectónico e no âmbito da educação e sensibilização ambiental.

Um Centro de Interpretação Ambiental é um edifício vocacionado para uma perspectiva didáctico-pedagógica que pretende, acima de tudo, dar a conhecer “in loco” o espaço e/ou conteúdo em que está inserido. São, acima de tudo, marcos construídos de zonas classificadas que, nos últimos anos, têm colocado a Região Autónoma dos Açores, no topo das regiões do país com um maior índice de construções desta natureza, ainda por mais, excelentes modelos de arquitectura “visíveis” ao mundo.




GaCS/SF/SRAM

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