domingo, 26 de fevereiro de 2012

Filarmónicas açorianas contribuem para uma identidade cultural única no país


O Diretor Regional do Ambiente afirmou sábado à noite, na Horta, que as filarmónicas açorianas “contribuem para uma identidade cultural” que é única no país.



A ideia foi expressa por João Bettencourt na sessão solene comemorativa do 154.º aniversário da Sociedade Filarmónica Artista Faialense, na qual representou o Presidente do Governo.


As filarmónicas dos Açores vão-se afirmando no nosso panorama cultural como “elementos indispensáveis da vida social, melhorando as suas prestações e apontando para uma cada vez maior qualidade nos seus desempenhos”, referiu na ocasião aquele responsável.


Considerou também ser “ notório o aperfeiçoamento” das bandas regionais”, cujo número é de cerca de uma centena, e atribuiu o facto “ao brio de cada uma delas, à criação de condições e à adaptação de processos de ensino e de aprendizagem cada vez mais rigorosos”.


A este propósito, João Bettencourt lembrou que o Governo Regional tem apoiado e incentivado não só “a remodelação e a construção de sedes, melhorando e adequando os edifícios às suas funções sociais e artísticas, mas também a aquisição de instrumentos, tal como tem produzido legislação que facilita a formação dos instrumentistas, aperfeiçoando os desempenhos e fomentando o gosto pela Música.”


Considerou também que as filarmónicas “são escolas artísticas e escolas de vida”, já que “para além de ensinarem música, incutem valores sociais marcantes para o percurso de vida dos seus executantes”.


Quanto à Sociedade Filarmónica Artista Faialense, o Diretor Regional do Ambiente disse que aquela instituição, declarada de utilidade pública em 1996, “é um exemplo da força de vontade e da perseverança das pessoas que, desde a sua fundação até este dia, a conseguiram manter viva e dinâmica, contribuindo para um enriquecimento cultural do Faial.”


Além de um exemplo, esta sociedade é também “um incentivo para aqueles que hoje fazem parte destas instituições e que carregam uma enorme responsabilidade”, que é a de trazerem “esse testemunho para os nossos dias, mantendo-o vivo e transmitindo-o às novas gerações”, acrescentou João Bettencourt.



GaCS

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