quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Fim do ajustamento do desemprego em função da conjuntura externa deverá ocorrer no primeiro trimestre deste ano


O Vice-presidente do Governo previu hoje que a taxa de desemprego nos Açores deverá atingir um valor máximo de 16 ou 17 por cento no final do primeiro trimestre deste ano, na sequência do ajustamento decorrente da conjuntura internacional.


A informação foi avançada por Sérgio Ávila na Assembleia Legislativa, onde lembrou que este fenómeno é infelizmente uma realidade que afeta toda a Europa e o nosso País.

Segundo referiu, o Governo calcula que, a partir desse ponto, “teremos todas as condições, no âmbito das políticas que estamos implementar de apoio às empresas e às famílias, para que, a partir do final do primeiro trimestre, o desemprego comece a descer nos Açores”.

Há um ajustamento motivado pela situação financeira internacional e pela incapacidade da banca em conceder crédito às empresas e às famílias que levou à retração económica nos Açores, explicou o Vice-Presidente do Governo, adiantando, porém, que esse ajustamento “começa a parecer praticamente concluído”.

Na opinião de Sérgio Ávila, “estamos a chegar ao fim do aumento do desemprego e calculamos que isso acontecerá no final do primeiro trimestre deste ano nos Açores”.

O Vice-presidente do Governo garantiu também que o executivo açoriano tudo fará “para que este ajustamento fique concluído no final do primeiro trimestre para, a partir daí, termos a capacidade de atenuar esse problema”.

Da parte do Governo, insistiu Sérgio Ávila, há uma “profunda vontade” de, uma vez feito este ajustamento, conseguir que os Açores sejam efetivamente uma Região onde o desemprego “reduza para níveis devidamente sustentáveis do ponto de vista económico e social”.

Face a esta situação, advogou que um reforço dos mecanismos de apoio social, sejam eles executados por empresas, IPSS ou entidades públicas, para que todos juntos possamos “ter a força, a capacidade e a dinâmica suficientes para combater” o problema.

Sérgio Ávila sublinhou ainda que, enquanto para o Governo da República, um desempregado é um candidato a emigrar, para o Governo dos Açores um desempregado “é um problema a resolver que exige uma solução”.

“Para nós, um desempregado é um problema a resolver e ao Governo cabe, no âmbito das suas políticas regionais de apoio às famílias e às empresas, resolvê-lo, combatê-lo e anulá-lo”, insistiu ainda o Vice-presidente do Governo.



GaCS

Sem comentários: