Governo cria dois novos programas para melhorar as condições de empregabilidade

O Governo dos Açores anunciou hoje a criação de dois novos programas com o objectivo de melhorar as condições de empregabilidade e de promover a qualificação profissional no arquipélago.

Tratam-se do Programa L+ (Programa de Reconversão, Monitorização, Acompanhamento e Valorização de Jovens Açorianos com Licenciatura ou Mestrado) e do Programa FIOS (Formar, Inserir e Ocupar Socialmente), disse o Secretário Regional da Presidência, ao apresentar o comunicado da reunião de quarta-feira do Conselho do Governo.

Segundo explicou na ocasião, o Programa L+ “visa melhorar as condições de empregabilidade dos jovens recém-formados, com habilitações académicas de nível superior, através do financiamento de cursos de reconversão para licenciados desempregados, de bolsas de formação para pós-graduações em áreas carenciadas, da criação de um sistema de monitorização dos licenciados, e da instituição de um prémio de boas práticas empresariais na integração profissional de licenciados, entre outras medidas”.

Desta maneira, pretende-se “facilitar o acesso dos jovens açorianos a áreas e sectores de maior empregabilidade, com impactos positivos no emprego jovem e com benefícios para o tecido empresarial regional”, acrescentou André Bradford.

Por sua vez, o Programa FIOS que tem como objectivo “a promoção da empregabilidade e da qualificação profissional, através da actividade ocupacional temporária de beneficiários do Rendimento Social de Inserção que se encontrem desempregados”.

Este programa terá como destinatários activos dos 18 anos aos 55 anos, “com particulares fragilidades no acesso ao mercado de trabalho, nomeadamente sem escolaridade obrigatória e/ou com baixos níveis de qualificação profissional”.

Com esta iniciativa, o Governo, “através de intervenções adequadas às necessidades específicas do público-alvo”, pretende “criar instrumentos com vista à sua inserção no mercado de trabalho ou à sua participação em actividades que satisfaçam necessidades sociais, comunitárias ou ambientais”, adianta ainda o comunicado.



GaCS/FG