Fagundes Duarte diz que o Seminário de Angra foi escola de pensamento

O Seminário Episcopal de Angra do Heroísmo foi, durante a sua existência de 150 anos, uma escola que “desempenhou, muitas vezes, um papel de nível universitário no que diz respeito ao pensamento”, para além da cultura e da sua vocação religiosa.

A afirmação é do Secretário Regional da Educação, Cultura e Ciência, à margem de um ato comemorativo do tricinquentenário daquela instituição, em que participou na noite desta sexta-feira, no salão nobre da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

Luiz Fagundes Duarte reforçou essa ideia acrescentando que esse papel de “ensinar a pensar” foi muito importante para a sociedade açoriana, sobretudo durante o Estado Novo, proporcionando “um espaço de discussão, de liberdade, que não existia noutros contextos da sociedade”.

O governante recordou, nesse âmbito, que passaram pelo Seminário de Angra “pessoas importantes da intelectualidade portuguesa e, sobretudo, pessoas progressistas que contribuíram para que Portugal não morresse abafado na censura”.

Por isso e por todo o seu historial, concluiu, “vale a pena felicitar a instituição” que “continua pronta para atuar no contexto da cultura e da formação aqui na Região”.

Fundado em 1862, o Seminário Episcopal de Angra completou, precisamente nesta sexta-feira, dia 9, 150 anos de atividade, apesar de só ter recebido os primeiros alunos dois anos depois da inauguração solene, ocorrida naquele ano do século XIX.



Anexos:
2012.11.09-SRECC-AniversárioSeminário.mp3


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