quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Carlos César diz que investir na salvaguarda do património cultural é uma responsabilidade desta geração


O Presidente do Governo dos Açores disse que lhe custava ouvir a forma negligente como alguns partidos da oposição se referiam ao investimento público na recuperação do património edificado.



Falando ao princípio da noite de ontem, no decorrer dos debates parlamentares sobre as propostas de Plano Anual e Orçamento Regional para 2012, Carlos César perguntou se “é desajustado, seja em que tempo for, cuidar daquilo que é nosso, cuidar daquilo que nos qualifica e nos valoriza”, para dar, ele próprio, a resposta, defendendo que esse investimento “é ajustado e da responsabilidade da nossa geração.”


A requalificação do Palácio dos Capitães-Generais, em Angra, a construção do Centro de Artes Contemporâneas “Arquipélago” numa antiga unidade fabril da Ribeira Grande, a construção do novo edifício da Biblioteca de Angra, a ampliação do Museu dos Baleeiros, a criação da secção militar do Museu de Angra do Heroísmo no remodelado Hospital da Boa Nova e a remodelação do Convento de Santo André, onde está instalado o Museu Carlos Machado, foram alguns exemplos que o governante referiu.


Recordando que alguns deputados – inclusive da maioria – têm reclamado outros investimentos na área da Cultura, como, por exemplo, a construção do novo museu Francisco Lacerda, em S. Jorge, Carlos César afirmou que o Governo tem feito um esforço no sentido de recuperar e conservar o rico património edificado açoriano, religioso ou não, associando-o a infra-estruturas de carácter cultural.


“Quando se investe na Cultura, quando se investe na salvaguarda do nosso património cultural – seja ele material ou imaterial – nós não estamos deitando dinheiro à rua, nós estamos fixando aquilo que tem maior valor na nossa História, no presente e no futuro da nossa região”, disse.



GaCS

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