Vasco Cordeiro, que falava aos jornalistas no Palácio de Santana, em Ponta Delgada, no final de uma audiência que concedeu ao secretário-geral da UGT, João Proença, defendeu que este objetivo deve ser alcançado com os meios que estão à disposição do Governo Regional, como a Agenda Açoriana para a Criação de Emprego e Competitividade Empresarial, o “grande cuidado” na gestão das finanças públicas ou o “esforço acrescido” para garantir a sustentabilidade dos serviços essenciais, como é o caso do Serviço Regional de Saúde.
“O Governo Regional fará aquilo a que o PS e eu próprio nos comprometemos na campanha eleitoral, criar todas as condições para que seja possível nos Açores ter os instrumentos para ajudar as empresas e as famílias açorianas a ultrapassar esta fase de maior turbulência que vivemos”, frisou.
Relativamente ao processo de concertação social, Vasco Cordeiro salientou que “não é exigido” que todos os parceiros sociais estejam de acordo, mas que, quando não estão de acordo, expliquem “os fundamentos, as opções que levam a ter entendimentos diferentes”.
“Aquilo que posso dizer em relação à UGT/Açores, como em relação aos restantes parceiros sociais da Região, é que isso tem acontecido. Não tenho razões nenhumas para por em causa este comportamento, que me parece exemplar, por parte dos parceiros sociais, quer dos que vêm mérito nas iniciativas e ações do Governo, quer naqueles que criticam, que apontam alegadas falhas, que têm um entendimento diferente das opções do Governo”, salientou o Presidente do Governo dos Açores, defendendo que “essa é a forma como deve decorrer uma concertação entre todos”.
Anexos:
2013.02.25-PGR-AudiênciaUGT.MP3
GaCS
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