O Governo dos Açores está empenhado em apoiar a investigação científica na Região, especialmente o trabalho dos cientistas que potencie uma aplicação prática em prol do desenvolvimento económico e social dos açorianos.
A ideia foi hoje reiterada, em Angra do Heroísmo, pelo Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, que falava na sessão de encerramento do GIS Day, um evento mundial que promove a importância dos sistemas de informação geográfica no dia-a-dia.
José Contente deu como exemplo, precisamente, os sistemas de informação geográfica, em que o Governo presidido por Carlos César já investiu, desde 2007, mais de um milhão de euros, e onde os resultados práticos são palpáveis.
Concretizando, o governante disse que a Região tem já “uma cartografia digital bastante avançada, que já foi até requerida pelos conhecidos programas Google Earth e Microsoft Virtual Earth.
De igual modo, acrescentou, a Região cumpre a directiva comunitária sobre a matéria, disponibilizando a cartografia digital às empresas e a outras instituições, e “substituindo-nos mesmo a algumas entidades como as autarquias, com um programa recente chamado SIGENDA” (http://ideia.azores.gov.pt/sigenda) que permite já aceder aos endereços de diversas ruas em várias ilhas e que vai cobrir o arquipélago todo “em pouco tempo”.
A plataforma Ideia.Azores, criada pelo Governo açoriano, tem muito mais potencialidades, sublinhou José Contente, “ao nível da protecção civil, do ordenamento ou da investigação ambiental”. Nessa plataforma, explicou, vão sendo carregados conteúdos que permitem “a autores, empresas e investigadores aceder a cada vez mais informação geo-referenciada”.
O Secretário Regional destacou, também, o facto de a rede GPS “bastante completa” instalada nos Açores permitir o acesso a essa informação a partir de qualquer computador. Essa rede, revelou, “está preparada para a futura entrada em funcionamento do projecto europeu Galileu”.
José Contente salientou, depois, outra ideia: “o conhecimento hoje é a base de competitividade, também das empresas”, acrescentando que estas “sem conhecimento não inovam, não são transnacionais.
Por isso, vincou, “cabe à investigação a preocupação de transformar esse conhecimento em algo útil para as empresas”, porque, disse ainda, “nós precisamos fundar na economia regional, para além dos sectores tradicionais, nesta economia do conhecimento, algo que traga valor acrescentado para os Açores”.
GaCS/FA
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