Piedade Lalanda considerou mesmo necessário “abrir brechas nos mundos individualistas e alertar os mais distraídos, os mais autossuficientes, para a realidade que está para além dessa redoma onde se refugiaram”.
“Só quando nos abrimos ao mundo dos outros, particularmente daqueles que não têm recursos, que não podem fazer a festa, que estão sozinhos, é que somos capazes de relativizar o que temos e o que julgamos ser”, afirmou.
Segundo a Secretária Regional, “se queremos ser felizes, se queremos ser solidários, temos de reconhecer a importância das relações e temos que ver nos outros a nossa própria humanidade”.
Para a Piedade Lalanda, “é urgente valorizar as relações que nos fazem descobrir os outros sem os colocar à distância de uma dádiva”.
Nesse sentido, salientou que “a grande diferença entre a solidariedade e o assistencialismo é que espírito solidário transforma as relações, reduz as distâncias entre as pessoas e pode até mesmo transformar a sociedade”, frisando que, ao invés, “o assistencialismo mantém as pessoas nas suas posições, reforça, por isso, a distância social e não altera a sociedade dos desfavorecidos”.
“A solidariedade abre-nos ao mundo dos outros e faz-nos reconhecer a nossa própria humanidade”, concluiu.
No final, a Associação Seniores de São Miguel presenteou a Secretária Regional da Solidariedade Social com uma peça de reconhecimento de mérito.
Anexos:
2012.12.01-SRSS-PalestraNatalSolidaridade.MP3
GaCS
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