O Presidente do Governo dos Açores reafirmou hoje à Comissão Permanente do Conselho de Opinião da RTP ser essencial a definição de uma solução que permita à RTP/Açores cumprir o seu papel de coesão regional e de afirmação do seu potencial junto das comunidades emigrantes.
“É absolutamente essencial que a RTP/Açores tenha uma solução que lhe permita cumprir o seu papel, desde logo, enquanto instrumento de coesão regional e com o país, e de cumprimento do seu potencial de afirmação dos Açores, do País, da Língua e da Cultura na diáspora”, afirmou Vasco Cordeiro.
O Presidente do Governo, que falava após ter recebido a Comissão Permanente do Conselho de Opinião da RTP, recordou que, para assegurar o cumprimento destes objetivos, o Governo dos Açores “não está preso a questões de forma".
"O que o Governo considera que tem de ter uma solução é a questão de substância”, garantiu Vasco Cordeiro, para quem, sobretudo no caso da televisão, a atual situação é “insustentável, não apenas pela penúria de meios e instrumentos de trabalho, mas também quanto à indefinição de um projeto estratégico para a RTP/Açores”.
No final do encontro que decorreu em Ponta Delgada, Vasco Cordeiro recordou ainda que a proposta que o Governo dos Açores apresentou, em devido tempo, não se limita à criação de uma empresa pública de rádio e televisão, 100 por cento pública e 100 por cento Regional, já que inclui uma componente essencial relacionada com a aprovação pelo Parlamento dos Açores, por maioria de dois terços, de quem assume a gestão desta empresa.
“Eu acredito que este aspeto – uma proposta apresentada pelo Governo e votada por uma maioria de dois terços na Assembleia – é uma garantia de que o risco de governamentalização não existe”, salientou.
O Presidente do Governo reafirmou, por outro lado, a necessidade do centro de decisão da RTP/Açores passar a ficar na Região, tendo em conta que, até ao momento, a situação como está é a prova de que não funciona.
| 2013.11.21-PGR-ConselhoOpiniãoRTP.mp3 |
GaCS
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